A fabricante de telhas Eternit foi processada pelo Ministério Público do Trabalho e pode ser condenada em até R$ 1 bilhão.
A ação é resultado de uma investigação na fábrica da empresa em Guadalupe (zona norte do Rio), que apontou risco de exposição dos trabalhadores ao amianto, cuja fibra pode causar câncer de pulmão e outras doenças que demoram até 30 anos a se manifestarem.
O amianto tem seu uso proibido em 55 países, inclusive em toda a União Europeia –que aboliu o mineral após uma série de mortes de trabalhadores em fábricas de telhas e outros produtos, inclusive da própria Eternit.