A geradora alemã de energia E.ON viu seu prejuízo líquido atribuído a controladores crescer 80% no terceiro trimestre, perante igual período do ano passado, e ficar em 835 milhões de euros, conforme balanço divulgado pela companhia nesta quarta-feira (12). As perdas no Brasil e na Turquia, em conjunto com impostos maiores, derrubaram o resultado.
Mas a receita líquida, por outro lado, subiu 2,2% nos três meses e somou 25,23 bilhões de euros. Os custos avançaram em ritmo menor, de 1,8%, e totalizaram 22,41 bilhões de euros, enquanto as despesas com pessoal caíram 4,5%, para 1,03 bilhão de euros.
Entretanto, a companhia sofreu com o resultado de suas coligadas, na linha de equivalência patrimonial. Sob esse método contábil, estão incluídos os números do Brasil, onde controla a Eneva com Eike Batista, e da Turquia. As perdas chegaram a 249 milhões de euros, aumento de 93%.
Para piorar a situação da alemã, o nível de impostos que incidiram sobre o resultado do trimestre foi a 272 milhões de euros. No mesmo período do ano passado, a E.ON havia conseguido lançar créditos fiscais que deixaram a cifra positiva em 169 milhões de euros.
Fonte: Bol