O maior aumento de preço em 14 meses de imóveis

O preço médio dos imóveis subiu apenas 0,12% entre agosto e setembro, segundo o Índice FipeZap, que acompanha a variação nos valores de casas e apartamentos anunciados para venda em 20 cidades brasileiras. Apesar de discreto, esse foi o maior aumento de preço desde julho do ano passado.

Essa variação foi menor do que a inflação no mesmo período, de 0,24%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Ou seja, os demais preços da economia subiram mais do que os imóveis. Em oito das vinte cidades pesquisadas, o preço médio das casas e apartamentos caiu.

Já nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap cresceu somente 0,22%. No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA deve ficar em 8,79%, o que significa que, ao considerar o efeito da alta generalizada dos preços, o índice apresentou queda real de 7,88%.

A queda real é registrada quando o valor de um determinado bem tem uma alta inferior ao aumento generalizado de preços, medido por índices inflacionários, como o IPCA. Vale destacar que a variação real não é obtida com uma simples subtração. Para realizar o cálculo, é preciso dividir a oscilação dos preços pela variação da inflação.

Nenhuma das 20 cidades que compõem o índice registrou variação superior à inflação nos últimos 12 meses. Em Goiânia, Rio de Janeiro, Recife, Niterói eDistrito Federal houve queda nominal de preços (variação negativa) no período.

No acumulado de 2016, o preço médio dos imóveis aumentou 0,27%, e caiu em cinco cidades. O valor médio do metro quadrado anunciado em setembro foi de 7.644 reais. O Rio de Janeiro continua sendo a cidade com o metro quadrado mais caro do país (10.232 reais), mesmo com os preços praticamente estáveis em setembro (variação de apenas 0,09%).

Veja na tabela a seguir a variação dos preços dos imóveis à venda nas 20 cidades acompanhadas pelo índice FipeZap em setembro, no acumulado do ano e nos últimos 12 meses.

Fonte: EXAME

 

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