O emprego na indústria brasileira ficou estável em junho na comparação com maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Na comparação com igual mês de 2012, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 0,4%, vigésimo-primeiro resultado negativo consecutivo nesse confronto. Comparado a igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre de 2013, com queda de 0,5%, como no acumulado dos seis primeiros meses do ano (redução de 0,7%). O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em junho de 2013, assinalou quedas menos intensas do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%).Em relação a junho de 2012, o emprego industrial teve redução em nove dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi na Região Nordeste (-3,5%), pressionado pelas indústrias de alimentos e bebidas (-3,1%), calçados e couro (-4,9%), minerais não-metálicos (-7,6%), r-13,4%), vestuário (-2,5%), borracha e plástico (-5,7%), indústrias extrativas (-6,6%), produtos têxteis (-3,9%) e máquinas e equipamentos (-6,4%).Outros locais que apresentaram resultado negativo foram o Rio Grande do Sul (-2,1%), Bahia (-5,6%) e Pernambuco (-5,9%). No Rio Grande do Sul, o resultado foi influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-21,5%), vestuário (-14,9%), máquinas e equipamentos (-2,3%) e produtos têxteis (-11,2%). Na Bahia, o resultado foi pressionado especialmente pelos ramos de calçados e couro (-22,3%), minerais não-metálicos (-15,2%) e máquinas e equipamentos (-14,4%). Em Pernambuco, o resultado foi pior conta das perdas registradas em alimentos e bebidas (-7,3%) e borracha e plástico (-28,0%).
Fonte: Portal Terra