PT, Psol e Rede pedem cassação do mandato de Flávio Bolsonaro por quebra de decoro

Partidos afirmam que Flávio tem ligação com milícias. O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos, analisará se aceita a representação.

 

Deputados e senadores do PT, Psol e Rede protocolaram no Senado nesta quarta-feira (19) representação pedindo cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) por quebra de decoro parlamentar.

O documento foi entregue ao senador Jayme Campos (MT-DEM), presidente do Conselho de Ética do Senado. Ele ouvirá a assessoria jurídica da Casa para decidir se aceita a representação.

O senador Jayme Campos pode decidir que não existem elementos suficientes para abertura do processo. Caso a representação seja aceita, o senador será notificado e terá prazo de 10 dias para apresentar sua defesa.

Entre os argumentos pela cassação, a oposição afirma que Flávio tem ligação com a milícia do Rio de Janeiro. Também citam a relação do senador com o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em operação policial em 9 de fevereiro.

>”As investigações levadas a efeito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e muitas das posturas como político, manifestações públicas como discursos, publicação de fotos, homenagens reiteradas efetuadas na Assembleia Legislativa e a nomeação no gabinete de parentes e de pessoas muito próximas de milicianos do Rio de Janeiro, confirmam a denunciada forte e antiga relação com milícias, recheada da prática de ilícitos outros”, diz trecho da representação.

A oposição também cita a investigação feita no gabinete de Flávio Bolsonaro por suspeita de funcionários fantasmas e da prática da “rachadinha” quando Flávio ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro.

De acordo com a representação, Flávio quebra o decoro “ao deixar de observar os deveres advindos dos princípios e valores social e constitucionalmente previstos” ao ser “séria e robustamente acusado da prática de ilícitos contra a administração pública”.

A representação diz que os atos de Flávio aviltam a imagem do Senado e de todo o arranjo político institucional brasileiro. Ainda segundo o pedido, mesmo que os atos sejam anteriores ao atual mandato de Flávio no Senado, é possível a cassação.

“Não importa, conforme vêm decidindo o STF e demais tribunais, o tempo da ocorrência do delito ético político para fins de verificação e punição pela quebra de decoro”, diz o texto.
Fonte: G1

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Cada vez mais próximo a Bolsonaro, Bretas usa até carro oficial da Presidência

Juiz da Lava-Jato mantém conversas privadas com Bolsonaro, participa de festa evangélica na praia e da inauguração de obra, onde chegou no carro oficial do presidente

Além de mostrar a aproximação entre o presidente Jair Bolsonaro e o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), o evento evangélico do último sábado na Praia de Botafogo, no Rio, expôs outra relação que vem se intensificando silenciosamente nos últimos meses. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato no estado, está a cada dia mais afinado com o Palácio do Planalto, a ponto de manter conversas privadas com o presidente e participar até de inauguração de obra.

No sábado, antes de aparecer próximo a Bolsonaro em um vídeo cantando música entoada pelo missionário R.R Soares, Bretas esteve na inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha. O magistrado chegou ao local no carro oficial do próprio presidente e subiu em um palco para discursos ao lado de ministros, prefeitos e deputados, situação atípica para a função que exerce nos tribunais. Na ausência do governador Wilson Witzel (PSC-RJ) — adversário declarado do presidente — acabou sendo a principal autoridade fluminense convidada para o evento.

A relação tête-à-tête entre Bolsonaro e Bretas começou a ser construída em 2 de junho do ano passado, quando o juiz desembarcou em Brasília para passar algumas horas de um sábado com o presidente em uma agenda não divulgada. Foi o mesmo período no qual Bolsonaro disse que gostaria de nomear para o Supremo Tribunal Federal (STF) um ministro “terrivelmente evangélico” — Bretas é adepto da religião.

A simpatia do magistrado por Bolsonaro é expressada nas redes desde o período eleitoral (ele curte e comenta postagens do presidente de tempos em tempos). Quando Bolsonaro passou a seguir o seu perfil no Twitter recentemente, Bretas escreveu: “Honrado em ter dentre os seguidores desta conta Twitter o Presidente da República do Brasil. Gratidão”. Ontem, o juiz fez questão de colocar no Instagram um vídeo de boas-vindas para o presidente na chegada ao Rio.

— Nos damos bem, mas não vou dar detalhes da minha relação com ele — diz Bretas ao GLOBO, negando que haja relação da afinidade com a indicação para o STF no fim deste ano — Você que está dizendo — desconversa.

A primeira vez que a possibilidade de ida para o Supremo foi cogitada no meio jurídico deu-se em novembro de 2018, logo após a vitória de Bolsonaro. Eleito senador, o filho Flávio, então deputado estadual, esteve durante duas horas no gabinete de Bretas no Centro do Rio. Desde então, o juiz passou a admitir abertamente para pessoas próximas que ir para o STF “poderia ser o auge da sua carreira”. Também defendeu a colegas o critério da escalação de um evangélico no posto, tendo em vista que a maioria da Corte é composta por católicos.

Atualmente, três nomes vêm sendo cotados como favoritos para a vaga no STF desejada por Bretas: o ministro da Justiça, Sergio Moro; o advogado-geral da União, André Luiz Mendonça; e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. Bolsonaro poderá nomear dois ministros do Supremo até o fim do seu mandato com as aposentadorias de Celso de Melo, em novembro deste ano, e Marco Aurélio Melo, em julho de 2021.

Perto de Moro e Valeixo

Bretas manteve-se prestigiado no Planalto a despeito de dois movimentos recentes que poderiam ter desagradado o presidente. No início de janeiro, ele se posicionou nas redes sociais contra a criação do juiz de garantias, sancionado por Bolsonaro no pacote anticrime. Há três semanas, recebeu em seu gabinete Moro e o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, pivô de um atrito com o presidente no ano passado, que cogitou demiti-lo da função. Na ocasião, Bolsonaro estava visivelmente irritado nos bastidores com o desempenho de Moro no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Aliados de Bolsonaro defendem que Bretas poderia ser uma opção para o Ministério da Justiça caso Moro deixe o governo em algum momento. Mostrar-se ligado a símbolos do combate à corrupção no país é importante para o presidente, que se elegeu sob essa bandeira e vem sofrendo cobranças nas redes em temas como o caso Fabrício Queiroz ou das candidaturas laranjas do PSL. Até hoje, contudo, o juiz Lava-Jato Fluminense jamais demonstrou vontade de ir para o Poder Executivo. Desde o ano passado, vem rejeitando convites para concorrer a prefeito do Rio.

Fonte: O Globo

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Preço da carne cai, e inflação oficial fica em 0,21% em janeiro, aponta IBGE

Taxa é a menor para um primeiro mês do ano desde o início do Plano Real, em julho de 1994.

Depois de uma disparada em 2019, a carne carne ficou mais barata em janeiro e puxou a desaceleração da inflação oficial neste início de ano. Considerado a inflação oficial do Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,21% em janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994.

Em dezembro, o indicador havia ficado em 1,15%. Em 2019, o IPCA ficou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%, na maior inflação anual desde 2016, quando ficou em 6,39%.

Contribuições

A maior influência de queda veio dos preços das carnes, que recuaram 4,03% no mês, depois de uma alta de 18,06% no mês anterior. De acordo com o IBGE, as carnes contribuíram com -0,11 ponto percentual no índice do mês, o maior impacto negativo sobre o indicador.

“Tivemos uma alta muito grande no preço das carnes, nos últimos meses do ano passado, devido às exportações para a China e alta do dólar que restringiram a oferta no mercado interno. Agora, percebemos um recuo natural dos preços, na medida em que a produção vai se restabelecendo para atender ao mercado interno”, apontou em nota o gerente do IBGE, Pedro Kislanov.

No lado das altas, os destaques foram o plano de saúde (0,60%) e os produtos farmacêuticos (0,33%).

Grupos de despesas

A queda no preço das carnes influenciou a desaceleração na inflação do grupo alimentação e bebidas, cuja taxa recuou de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro. Entre os grupos de despesa, houve contribuição negativa também de saúde e cuidados pessoais (cuja taxa passou de 0,42% para -0,32%), principalmente por conta produtos para pele (-6,51%) e dos perfumes (-4,66%).

Ficaram menores também as taxas de vestuário (de 0 para -0,48%), transportes (de 1,54% para 0,32%), despesas pessoais (de 0,92% para 0,35%), educação (de 0,2% para 0,16%) e comunicação (de 0,66% para 0,12%).

O IBGE destaca que o resultado dos transportes, que passaram a ter o maior peso na nova cesta, foi puxado pela gasolina (0,89%) e o etanol (2,59%). Os preços dos ônibus urbanos variaram 0,78%, devido aos reajustes nas tarifas em várias regiões. Já o maior impacto negativo (-0,05 p.p.) veio das passagens aéreas (-6,75%), que haviam apresentado alta de 15,62% no índice de dezembro.

Na outra ponta, destaque para o grupo habitação, cuja taxa acelerou de -0,82% em dezembro para 0,55% em janeiro. Já a taxa de artigos de residência passou de -0,48% para -0,07%.

Mudança no cálculo

O IPCA de janeiro já reflete a mudança no cálculo anunciada em outubro do ano passado. Diante dos novos hábitos de consumo dos brasileiros, identificados por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, o IBGE decidiu alterar em 2020 a cesta de produtos e serviços pesquisados mensalmente para se aferir a inflação.

A nova estrutura do IPCA considera 377 produtos e serviços, com seis subitens a menos que a divulgada até 2019.

A pesquisa passa a incluir o acompanhamento de preços de 56 novos itens, como tratamento de pets e macarrão instantâneo. Já itens cujo peso ficou menor no orçamento das famílias, como aparelhos de DVD, máquinas fotográficas, microondas, orelhões e liquidificadores, saíram do cálculo.

A maior mudança foi a alteração do peso do grupo de transportes na composição do IPCA. Pela primeira vez, ele superou o grupo de alimentação e bebidas no orçamento familiar do brasileiro. Os transportes passam a representar 20,8% do indicador da inflação, enquanto o de alimentos passa a ser de 19%.

Perspectivas para 2020

Apesar da maior pressão inflacionária a reta final de 2019, puxada principalmente pelo alta do preço da carne, a expectativa é que a inflação permanecerá em patamar baixo este ano.

Para 2020, os economistas das instituições financeiras projetam um IPCA em 3,40%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Neste ano, o centro da meta é de 4%, um pouco menor que em 2019. A meta terá sido cumprida se o índice oscilar de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros. A Selic terminou 2019 a 4,5% ao ano, nova mínima histórica, após novo corte de 0,5 ponto em dezembro, quando o BC indicou cautela em relação aos juros daqui para frente em meio a uma retomada econômica com mais ímpeto.

A expectativa atual do mercado para a taxa básica de juros é de que a Selic encerre este ano no patamar atual, em 4,25%.

INPC é o menor para janeiro desde 1995

O IBGE também divulgou nesta sexta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos.

O INPC teve alta de 0,19% em janeiro, abaixo dos 1,22% registrados em dezembro. Esse também foi o maior resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,3%. Em janeiro de 2019, a taxa foi de 0,36%.
Fonte: G1

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Bolsonaro exclui participação da sociedade civil de conselho do Fundo Nacional do Meio Ambiente

Mecanismo será formado apenas por membros do governo e tem para 2020 um orçamento de mais de R$ 33 milhões.

O presidente Jair Bolsonaro excluiu a sociedade civil do conselho deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente. O decreto com a mudança foi publicado nesta quinta-feira (6) no “Diário Oficial da União”.

O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) é administrado pelo Ministério do Meio Ambiente e é responsável por fomentar o desenvolvimento de atividades sustentáveis no país, distribuindo verbas arrecadadas nas concessões florestais. O orçamento de 2020 do FNMA é de R$ 33 milhões.

O conselho passa a ser composto por:

  • Ministro de Estado do Meio Ambiente (Presidente)
  • Representante da Casa Civil da Presidência da República
  • Representante do Ministério da Economia
  • Representante do Ministério do Meio Ambiente
  • Representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
  • Representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

Anteriormente, o conselho também contava com a participação de representantes da Associação Brasileira de Entidades do Meio Ambiente (Abema), da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Não é a primeira vez que o governo Bolsonaro diminui a participação da sociedade civil em conselhos. Ele já havia reduzido de 22 para 4 participantes no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Houve redução na presença civil também no Conselho Superior de Cinema e no Conselho Nacional de Política Sobre Drogas.

Sem projetos

O FNMA foi criado em 1989 para apoiar projetos sobre uso racional e sustentável de recursos naturais. Os valores gerenciados pelo Fundo passam pela análise do Conselho, responsável por aprovar os projetos que receberão os aportes.

No orçamento de 2020, R$ 33.687.889 estão destinados para as atividades do Fundo. No ano passado, dos mais de R$ 50 milhões orçados, cerca de R$ 289 mil foram aplicados apenas na administração do Fundo e nada foi dado para projetos.

Em 2018, dos mais de R$ 20 milhões orçados, o Fundo não direcionou recursos para projetos de desenvolvimento sustentável.
Fonte: G1

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Após temporal, trens do Rio têm intervalos irregulares; volta a chover nesta segunda

A cidade retornou ao estágio de mobilização às 3h20. Dia deve ter tempo fechado, podendo ocorrer pancadas de chuva a qualquer momento, ocasionalmente fortes.

Depois do temporal que atingiu o Rio de Janeiro e a Região Metropolitana na noite de domingo (2), a capital fluminense tem bolsões d’água em vários pontos e os trens da Supervia operaram com intervalos irregulares. A cidade retornou ao estágio de mobilização às 3h20.

De acordo com o Climatempo, há previsão de mais chuva nesta segunda-feira (3). O dia deve ter tempo fechado, podendo ocorrer pancadas a qualquer momento, ocasionalmente fortes. A temperatura máxima não deve ultrapassar os 29ºC. A mínima é de 21ºC.

Três ramais dos trens da Supervia chegaram a operar com intervalos irregulares por causa de problemas na sinalização causados pela chuva. Os intervalos foram regularizados às 9h. São eles:

  • Deodoro;
  • Santa Cruz;
  • Japeri.

Entre os pontos que apresentavam bolsões d’água às 6h41 estavam:

  • Pista lateral da Avenida Brasil, na altura de Manguinhos;
  • Pista sentido Zona Oeste da Avenida Brasil, na altura da Ceasa, em Irajá;
  • Linha Vermelha, na saída da Linha Amarela.

Queda de árvores
O Centro de Operações Rio registrou a queda de oito árvores por causa do temporal, sendo que três delas já foram removidas. Dois postes desabaram e a Light foi chamada, de acordo com o COR.

Oito sirenes foram acionadas em comunidades das zonas Norte e Oeste. O Alto da Boa Vista chegou a ficar fechado das 20h às 2h desta segunda.

Os locais onde mais choveu foram Pavuna (153,2 mm), na Zona Norte; São João de Meriti (146,4 MM), na Baixada Fluminense; Guadalupe (136,6 MM) e Padre Miguel (128,4 MM), na Zona Oeste.

Uma van que carregava pacientes de Nilópolis, na Baixada Fluminense, que precisam de atendimento, ficou presa em um alagamento na Rua Mercúrio, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. Às 6h11, eles foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros.

Os cerca de 20 pacientes e o motorista foram retirados após o caminhão da corporação puxar o veículo com a ajuda de uma corda. Um ônibus também ficou enguiçado na região.

Alguns pacientes lamentaram a perda de consultas e tratamentos marcados. “Eu vou para casa, hoje não dá mais para consultar não”, contou uma passageira.

Rio Acari transborda

Acari, na Zona Norte, foi um dos locais mais atingidos pelo temporal. O rio transbordou e a água passava do joelho nesta manhã. No Parque Columbia, que fica às margens do rio, moradores pediam ajuda.

Eles afirmam que todas as vezes que chove o rio transborda e é a mesma situação. Um morador retirou uma geladeira de casa e jogou na rua, inundada. Na esquina, funciona uma escola municipal, que também ficou bastante prejudicada pelas chuvas de domingo.

Um carro estacionado próximo à escola foi completamente coberto pela inundação. Imagens aéreas mostraram o rio com bastante lixo.

Casa desabou

Uma casa desabou na Vila Kennedy durante a noite de domingo. Uma família, formada por mãe e dois filhos, ficou ferida. Quando os bombeiros chegaram para fazer o resgate, os outros moradores já haviam levado os feridos para unidades de saúde.

Todos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Kennedy. A mãe já foi liberada. As crianças, uma menina de 5 anos e um menino de 8, foram transferidas para o Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio.

A menina já teve alta e o menino segue internado, com estado de saúde estável.

Carro ilhado na Av. Brasil

Nesta manhã, um carro ficou ilhado na pista sentido Centro da Avenida Brasil, na altura da Vila Kennedy. O motorista tentou avançar e ficou parado no meio do bolsão d’água. Os veículos só conseguiam passar pelo canto e logo formou-se um congestionamento na região.

A pista lateral da Avenida Brasil também ficou alagada entre Deodoro e Magalhães Bastos, em direção à Zona Oeste. Moradores colocaram cavaletes para alertar os motoristas. Ainda assim, uma van ficou presa no meio da água.

Volta às aulas

A volta às aulas de várias escolas particulares também está prevista para a manhã desta segunda. De acordo com Airton Aguiar, presidente da CET-Rio, os bairros da capital fluminense que costumam ter o trânsito mais impactado por causa do aumento de carros são Botafogo, Tijuca e Jacarepaguá.

“A gente pede que não façam fila dupla para melhorar o trânsito da cidade”, destacou Aguiar.

Teto de hospital desaba

O teto do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, cedeu no domingo por conta da força da água e muita chuva atingiu o interior da unidade. Ninguém ficou ferido.

A Rio Saúde informou que providencia o reparo e a limpeza. “A área foi isolada, imediatamente, para o início dos trabalhos das equipes limpeza e manutenção”.

Em Marechal Hermes, passageiros de um ônibus também ficaram ilhados.

Na Rua Jardim Botânico, na Zona Sul, a água invadiu as lojas. Bolsões d’água também se formaram na altura do Túnel Rebouças.
Fonte: G1

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‘Expedição água’: cidades ao redor da nascente do Rio Paraíba do Sul não possuem tratamento de esgoto

Aproximadamente 90% dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul não têm tratamento sanitário e despejam pelo menos 1 bilhão de litros de esgoto puro, in natura, no leito do rio. Confira o primeiro episódio da série.

A Expedição água começou na nascente do Rio Paraíba do Sul, no Estado de São Paulo. Nos primeiros 300 quilômetros da viagem, foi possível perceber que as cidades ribeirinhas não possuem ou possuem muito pouco tratamento de esgoto.

Na cidade de Queluz, por exemplo, apenas 40% dos dejetos são tratados antes de serem lançados na água. Em Cruzeiro, praticamente não há tratamento.

A nascente está na cidade de Areias, que não tem estação de tratamento de esgoto. Os detritos são encanados e jogados diretamente em um dos afluentes.

O Rio Paraíba do Sul nasce como Rio Paraitinga. Aproximadamente 90% dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul não têm tratamento sanitário e despejam pelo menos 1 bilhão de litros de esgoto puro, in natura, no leito do rio. As informações são do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio.

Quem vive na região reclama da falta de tratamento.

“Quando o sol está muito quente, não é fácil aguentar não. Fede mesmo. Uma catinga muito forte”, contou um morador que vive ao lado do rio.

Expedição

Para ver de perto os problemas associados à falta de esgotamento e à qualidade do abastecimento no estado, os repórteres Alberto Fernandez e Chico Regueira vão mostrar no Bom Dia Rio, RJ1 e RJ2 qual é o percurso da água que sai nas torneiras da população fluminense.

A série especial começou nesta segunda-feira (27), numa viagem que teve início no alto da Serra da Bocaina, em São Paulo, onde fica a principal nascente do Rio Paraíba do Sul.

A maior parte do caminho será percorrida pela Rodovia Presidente Dutra, a mais importante do Brasil, que liga o Rio a São Paulo. O Rio Paraíba do Sul margeia longos trechos da estrada.

Muitas cidades e muito esgoto depois, a equipe de reportagem chegará à Usina Elevatória de Santa Cecília, em Barra do Piraí, onde ocorre a transposição de águas do Paraíba do Sul para o Rio Guandu.

Nos próximos capítulos, a equipe de reportagem também vai mostrar a Estação de Tratamento da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que abastece milhões de pessoas no Rio e na Região Metropolitana do estado.

Vão ser 900 quilômetros de estrada e, durante o percurso, os repórteres vão mostrar onde começam os problemas na qualidade da água oferecida à população.
Fonte: G1

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Cinco meses após manchas de óleo surgirem no litoral, governo não sabe qual é a origem da poluição

Cinco meses depois do surgimento das primeiras manchas de óleo, diferentes órgãos do governo federal ainda tentam esclarecer qual foi a origem do desastre ambiental que atingiu praias de nove estados do Nordeste e dois no Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro). Tanto as investigações da Marinha e quanto os esforços da Polícia Federal ainda não chegaram a uma conclusão.

O Ibama afirma que 1.004 localidades foram atingidas desde 30 de agosto, de acordo com o balanço mais recente. A situação atual é diferente do pico do desastre, quando grandes manchas de óleo atingiram corais, afetaram a vida de animais marinhos e chegavam às praias misturando-se à areia, trazendo risco à saúde de voluntários que recolhiam o material com as mãos.

Agora, segundo o Ibama, 56% das localidades (570 pontos) estavam limpas até 21 de janeiro; 43% (ou 434) tinham registros esparsos, e nenhum ponto apresentava mais de 10% de poluição a cada 1 km analisado.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o porta-voz da Marinha afirmou que investigações não têm “dias para acabar. Nem ano”.

“Em conjunto com a Polícia Federal, ainda permanecemos levantando dados. O suspeito não quer dizer indiciado. Estamos numa fase ainda de apuração dos dados. Temos alguma dificuldade de obtenção de documentos em função de acordos internacionais de onde o navio atraca”, disse o porta-voz ao JN.

Operação Mácula e navio Bouboulina

Quando a operação Mácula, da Polícia Federal, desencadeada em 1º de novembro (63 dias após os primeiros registros) apontou o navio grego Bouboulina como principal suspeito, o caso parecia se encaminhar para uma solução.

Entretanto, o relatório da empresa HEX Tecnologia, que embasou a operação, apresentava inconsistências. A petroleira grega Delta Tankers, proprietária do navio-tanque Bouboulina, afirmou na época que “não há provas” de que a embarcação seja responsável pelo incidente. Segundo a Delta Tankers, o Bouboulina descarregou a carga completa de petróleo na Malásia.

“Não há provas de que o navio tenha parado, realizado qualquer tipo de operação STS [transferência de um navio para o outro], vazado, desacelerado ou desviado da rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, diz o texto da Delta.

O G1 entrou em contato com a Polícia Federal em Brasília e no Rio Grande do Norte e, desde 16 de janeiro, aguarda uma resposta sobre as investigações.

A Marinha

Em nota, a Marinha disse ao G1 que segue trabalhando em diversas linhas de investigação, com apoio do Ibama, da Polícia Federal, da Agência Nacional do Petróleo, agências e órgãos nacionais e estrangeiros, iniciativa privada, além de contar com peritos e pesquisadores da área científica e acadêmica.

Segundo a instituição, foi determinada uma área de investigação com base nos estudos oceanográficos das correntes marítimas e com isso, a Marinha reforçou que as linhas de investigação são:

Afundamentos recentes ou antigos de navios
Derramamento (acidental ou intencional) durante manobra ship-to-ship ou trânsito de navios petroleiros
Descarte irregular de tambores de óleo encontrados nas praias do Nordeste
Em entrevista à TV Globo, Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha, apontou que os investigadores fizeram três pedidos de cooperação jurídica internacional, mas sem uma resposta concreta dos donos do navio suspeito.

>“Em conjunto com a Polícia Federal, ainda permanecemos levantando dados. Temos com alguma dificuldade de obtenção de documentos em função de acordos internacionais onde o navio atraca, mas nós fazemos as devidas investigações. Sem dia para terminar nem ano nem século. O que for necessário, a Marinha vai se debruçar sobre isso”, afirmou Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha.
Na nota enviada ao G1, a Marinha ressaltou que mantém parcerias na busca por soluções. “As investigações prosseguem com apoio de instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras. Cabe ressaltar que todos os recursos disponíveis e esforços estão sendo empregados para identificar as circunstâncias e a fonte causadora desses crimes” , informou a Marinha.
Fonte: G1

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Mais de 100 cidades estão em situação de emergência após chuvas em MG, diz Defesa Civil

Segundo o coordenador adjunto do órgão, decreto será publicado na manhã desta segunda (27).

Subiu para 101, nesta segunda-feira (27), o número de cidades em situação de emergência em Minas Gerais por conta das chuvas, de acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Flávio Godinho.

Ainda segundo a Defesa Civil, o decreto será publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Governo de Minas Gerais nesta manhã.

A medida vale por 180 dias e possibilita ações mais céleres para a recuperação dos estragos e auxílio à população. Todos os órgãos estaduais estão autorizados a atuar nos trabalhos sob coordenação da Defesa Civil de MG.

Até o momento, o órgão confirmou a morte de 44 pessoas no estado, registradas entre sexta-feira (24) e domingo (26). Entre as vítimas estão crianças e bebês. Dezenove pessoas continuam desaparecidas. A maior parte das ocorrências está relacionada a risco geológico, como deslizamentos e soterramentos.

No fim de semana, quando 47 cidades estavam sob o decreto estadual, foi solicitado ao governo federal o reconhecimento do estado de emergência. O Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Gustavo Canuto, esteve em Belo Horizonte neste domingo e disse que os atingidos pela chuva devem ter antecipação do Bolsa Família e do saque do FGTS.

Nesta segunda-feira (27), uma portaria publicada no Diário Oficial da União reconheceu a situação de emergência em decorrência das chuvas intensas nos 47 municípios. Canuto prometeu que o governo federal vai disponibilizar R$ 90 milhões para atender às demandas relacionadas às fortes chuvas em Minas Gerais.

Pontos de doação

Defesa Civil, Servas e Cruz Vermelha fazem campanha para arrecadação de donativos para os mais de 13 mil desalojados e 3.354 desabrigados em todo o estado após as fortes chuvas.

Principalmente: Produtos de limpeza e de higiene pessoal, água mineral, fraldas, alimentos não perecíveis, colchões e roupas íntimas.

As doações devem ser entregues nos seguintes locais:

  • Ponto de apoio da Cruz Vermelha: Avenida Úrsula Paulino, 1555, Bairro Betânia;
  • Sede da Cruz Vermelha: Alameda Ezequiel Dias, 427, Centro;
  • Servas: Avenida Cristóvão Colombo, 683, Funcionários;
  • Todos os batalhões do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar em MG.

    Fonte: G1

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Bolsonaro ajuda a aproximar Relógio do Juízo Final do apocalipse

Cientistas apontam risco recorde de aniquilação, e política ambiental brasileira é citada

A humanidade está mais próxima da aniquilação em 2020 do que em qualquer outro momento desde 1947, quando um grupo de cientistas americanos criou o famoso Relógio do Juízo Final.

Pela primeira vez, o Brasil é citado como colaborador da situação, devido à política ambiental do governo Jair Bolsonaro.

O dispositivo teve seu horário acertado nesta quinta (23), passando de dois minutos para a meia-noite para apenas 100 segundos da hora fatal —as 12 badaladas indicariam o apocalipse, na metáfora criada pelo prestigioso Boletim dos Cientistas Atômicos.

Historicamente, o Relógio mede o risco de uma guerra nuclear, mas desde 2007 ele também contempla a mudança climática e seus efeitos. Avanços tecnológicos perigosos também entram na conta, como neste ano.

Os dois minutos para a meia-noite, ?em vigor desde 2018, eram o pior nível histórico, só registrado antes em 1953, após Estados Unidos e União Soviética testarem suas bombas de hidrogênio.

“A humanidade continua a enfrentar dois riscos existenciais simultâneos —guerra nuclear e mudança climática—, que são ampliados por uma multiplicador de ameaças, a guerra cibernética de informação, que mina a habilidade da sociedade em responder”, diz o comunicado.

Ao listar os problemas na área ambiental, o Boletim citou nominalmente o Brasil. “No ano passado, alguns países agiram para combater a mudança climática, mas outros, incluindo os Estados Unidos, que deixaram o Acordo de Paris, e o Brasil, que desmantelou políticas que protegiam a floresta amazônica, deram vários passos para trás.”

A questão ambiental é um nó para a imagem externa do Brasil desde que Bolsonaro assumiu, prometendo acabar com reservas indígenas e facilitar a exploração promovida pelo agronegócio. Na conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Madri, o governo trabalhou para o fracasso de iniciativas conservacionistas.

Além disso, incêndios de grandes proporções na temporada de seca na Amazônia acabaram sendo usados como munição por países como a França para acusar o Brasil de ser o grande vilão no setor no mundo. A despeito de exageros de lado a lado, a imagem colou.

Investidores têm questionado a política de Bolsonaro para a área, e o ministro Paulo Guedes (Economia) acabou sendo obrigado a falar sobre ambiente durante um debate econômico no fórum de Davos (Suíça), nesta semana.

O Boletim citou o fracasso em Madri, a elevação da emissão de gases do efeito estufa e uma série de eventos extremos, como incêndios de grandes proporções “do Ártico à Austrália”, como evidências de que o mundo está, simbolicamente, mais perto de seu fim do que nunca.

Mas essa é só parte da história. Em 2019, houve um aumento significativo no risco de um embate com armas nucleares com a decisão norte-americana de deixar um dos principais acordos de limitação de mísseis do fim da Guerra Fria com a Rússia.

“Nos últimos dois anos nós vimos líderes influentes descartar os mais efetivos métodos para lidar com ameaças complexas, acordos internacionais”, afirma o texto.

Moscou, por sua vez, acelerou o programa de mísseis hipersônicos, armas que prometem trazer destruição muito mais rapidamente ao adversário caso sejam usadas.

A disputa entre Irã e EUA, que chegou quase ao paroxismo de uma guerra no começo deste ano, viu o regime dos aiatolás abandonar na prática as limitações do acordo nuclear que visava impedi-lo de obter a bomba. E a Coreia do Norte continua sendo uma interrogação quando o assunto é desarmamento atômico.

Hoje, Rússia e EUA têm os maiores arsenais nucleares do mundo, herança da corrida que disputaram durante a Guerra Fria encerrada em 1991 —ano em que o Relógio teve seus ponteiros na posição mais distante da meia-noite apocalíptica, 17 minutos para meia-noite. Cada país tem cerca de 1.700 ogivas operacionais.

Os franceses e os chineses vêm atrás, com cerca de 300 armas nucleares cada um. “Se a China decidir aumentar seu arsenal para o nível da Rússia ou dos EUA, um desenvolvimento que antes era considerado improvável, mas agora está sendo debatido, o cálculo de dissuasão ficará mais complicado, deixando a situação mais perigosa”, afirmam os cientistas.

Temperando tudo, há a revolução tecnológica das novas formas de comunicação, que foi acompanhada por um esforço renovado de governos em espalhar mentiras. Inteligência artificial, fake news, a introdução dos deepfakes e outras táticas são vistas com preocupação. “As campanhas de desinformação semeiam desconfiança nas instituições e entre as nações”, afirma o Boletim.

O grupo faz uma série de sugestões para reverter o curso atual:

– Área nuclear: retomada das negociações e acordos entre EUA e Rússia, volta do Tratado de Forças Nucleares Intermediárias, ampliação dos limites do acordo Novo Start, discussão sobre a militarização do espaço, debate sobre armas avançadas e restrição às intenções bélicas do Irã.

– Ambiente: países precisam aderir de fato aos parâmetros do Acordo de Paris, cidadãos americanos precisam cobrar mudança de posição do governo Trump e exigir a volta aos pactos.

– Tecnologia: é preciso criar normas internacionais que penalizem e disciplinem o uso da ciência e da informação, sob risco de erosão das democracias.

O Boletim foi formado em 1945 por pesquisadores da Universidade de Chicago que haviam participado do Projeto Manhattan, a criação da bomba atômica americana.

Dois anos depois, alarmados com as possibilidade de o novo armamento ser utilizado em um conflito entre Estados Unidos e União Soviética, eles criaram o Relógio como forma de alertar a comunidade internacional de riscos. Hoje, 20 cientistas fazem parte do quadro que ajusta o horário.
Fonte: Folha de São Paulo

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Guedes diz em Davos que “a pior inimiga do meio ambiente é a pobreza”

Para o ministro da Economia, as pessoas destroem o meio ambiente porque “têm fome”

Em uma reunião do Fórum Econômico Mundial pautada pela ameaça das mudanças climáticas e chamada informalmente de “Davos Verde”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira aos participantes que “a pior inimiga do meio ambiente é a pobreza”.

Segundo ele, se não há oportunidades de geração de renda, as pessoas destroem o meio ambiente porque “têm fome”. “É um problema complexo, não há solução fácil”, afirmou o ministro.

Em uma sessão cujo tema eram tendências e desafios da manufatura avançada, Guedes mencionou o aviador Alberto Santos Dumont — cujo voo inaugural do 14 Bis ocorreu em 1906 — como símbolo de que o Brasil também pode sem bom em inovação.

>”Os brasileiros inventaram o avião. Nós temos Santos Dumont”, disse.

A discussão no painel em que estava o ministro girou em torno das transformações tecnológicas e seus impactos para a indústria e para o mundo do trabalho. Para o ministro, o Brasil “está um pouco atrás, para não dizer muito atrás, nessa discussão”.

No entanto, segundo ele, o processo de inovação é hoje mais descentralizado e o país tem uma “grande chance” com a quarta revolução industrial.

Para ilustrar, fez uma comparação com Israel. “Eles têm tecnologia, mas não têm escala. Nós temos escala”, disse Guedes. “Nós podemos recuperar o tempo perdido se avançarmos em educação e estivermos conectados.”
Fonte: Valor Econômico

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