Abcomm é mais virtual do que a Internet

internet-100016261-largeA Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), uma kryptoentidade que propala representar mais de 1,5 mil empresas do setor de e-commerce – só que nenhuma delas surge para confirmar –, realizou uma pesquisa sobre o setor com algoritmos indecifráveis.
O comércio eletrônico brasileiro tem 37 mil empresas. A Abcomm ouviu menos de 1% do setor 282 sites de venda e chegou à desconstrutiva conclusão de que 70% dos sites são inoperantes. O resultado da pesquisa enseja das duas uma: ou a Abcomm não se entende com a matemática ou tem um interesse oculto em prejudicar o setor que diz representar. Aliás, a que serve a Abcomm?

Fonte: Relatório Reservado

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Europa quer fim de nove zonas francas no Norte, inclusive Manaus

zona-franca-de-manausA União Europeia quer o fim dos benefícios que o governo federal concede para zonas industriais especiais criadas no Norte do Brasil e que, segundo Bruxelas, violam as regras internacionais do comércio. A ação é também um recado a todos os países emergentes que, sob a justificativa de desenvolver áreas mais pobres, estariam supostamente ignorando as leis comerciais e criando zonas exportadoras que começam a afetar os interesses de grandes multinacionais europeias.

A partir de quinta-feira, Brasil e Europa iniciam consultas em Genebra, depois que os europeus entraram com uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) para julgar a política industrial brasileira. Bruxelas não ataca apenas a redução de IPI para carros ou os benefícios fiscais em Manaus, mas também pede o fim das vantagens oferecidas em pelo menos oito cidades da região Norte.

Continue lendo

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Com cofres vazios, Itália recorre a empresas para restaurar monumentos

pontes_foto_13-id-1Em tempos de crise econômica e cofres públicos vazios, cada vez mais cidades italianas recorrem a parcerias com empresas privadas para restaurar seus monumentos. Entre eles estão obras de grande valor histórico e artístico, como o Coliseu e a Fontana di Trevi, em Roma.

Empresas como Prada, Fendi, Coca-Cola ou Tod’s estão assumindo um encargo com o qual o estado italiano já não pode arcar devido à crise pela qual passa o país.

A reforma de monumentos históricos é custosa e, depois de dois anos de recessão contínua e cortes no orçamento público, não há dinheiro nos cofres do governo para financiar todas as obras necessárias.

A reforma que está mais em evidência é o restauro do famoso Coliseu de Roma, um verdadeiro símbolo da Itália. A empresa de moda italiana Tod’s vai gastar 25 milhões de euros (cerca de R$80 milhões) na obra, que deverá restaurar a fachada do anfiteatro romano e reconstruir o setor de entrada.

Um outro monumento romano que está sendo restaurado com dinheiro da iniciativa privada é a Fontana di Trevi, no centro da capital do país. O grupo de moda italiano Fendi está investido 2,5 milhões de euros (cerca de R$8 milhões) na conservação e limpeza da famosa fonte.

Quadros

Mas não são só monumentos famosos que lucram com o mecenato empresarial.

A marca italiana de luxo Prada está financiando com uma soma não revelada a restauração do quadro “A Última Ceia”, do pintor italiano Giorgio Vasari. A grande tela, que mede 2,60 metros de comprimento por 6,60 metros de largura, ficou horas debaixo d’água quando a cidade de Florença foi inundada, em 1966.

Marco Ciatti, diretor da famosa oficina de restauro Opificio delle Pietre Dure em Florença, explicou à BBC Brasil que a obra não poderia ser restaurada sem o patrocínio de uma empresa. Segundo ele, o valor da recuperação da obra é muito alto e os recursos públicos são cada vez mais limitados.

Seu sonho é expor a pintura em 2016, nos 50 anos da inundação da cidade.

Entre os outros monumentos italianos que estão recebendo fundos da iniciativa privada estão a famosa ponte do Rialto em Veneza, a histórica Galleria Vittorio Emanuele II em Milão e a abadia Santa Maria di Cerrate, em Lecce.

Mas há quem critique o papel de mecenas das empresas privadas.

A reforma do Coliseu, por exemplo, foi acompanhada de protestos pelo fato da Tod’s receber em troca o direito de publicar a imagem do monumento em seus anúncios. A associação italiana de consumidores Codacons chegou a tentar impedir a restauração no tribunal, sem sucesso.

Para o prefeito da cidade de Roma, Ignazio Marino, o mecenato é um “meio legítimo” de conseguir fundos para obras de restauro e recuperação.

Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o prefeito conversou com o presidente mundial da Coca-Cola, Muhtar Kent, que prometeu destinar fundos às obras arqueológicas de Roma.

Agora Marino quer criar uma fundação junto com a empresa de consultoria McKinsey para arrecadar fundos da iniciativa privada em todo o mundo.

Fonte: BBC Brasil

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Fundo de pensão Aerus entra em liquidação extrajudicial

sombriaO fundo de pensão Aerus, que administrava planos de previdência privada de empresas como Varig e Transbrasil, teve a liquidação extrajudicial decretada. A decisão da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira.

Com a medida, todos os 15 mil aposentados e pensionistas têm preferência de recebimento. Anteriormente, caso um trabalhador da ativa entrasse com processo na Justiça e ganhasse, poderia ter o dinheiro depositado para seu pagamento. Agora, entra numa fila de credores.

“(A liquidação extrajudicial) não beneficia a todos porque não há dinheiro suficiente”, afirma o liquidante do fundo, José Pereira Filho.

O Aerus está sob intervenção desde 2006, quando a Varig entrou em recuperação judicial.

Após aposentados e pensionistas estão na sequência da ordem de prioridade de recebimento a correção monetária dos benefícios deles e, em seguida, os trabalhadores ativos.

“Isso se o dinheiro for suficiente para pagar todos.” Ele não fez estimativa de quanto há em ativos. Outro efeito da liquidação extrajudicial é a suspensão de multa e juros das dívidas.

“Num primeiro momento, não foi feito isso porque tinha planos bons e ruins. Ajustamos a situação dos bons (transferidos para outras entidades). E agora só restam os planos que estão em situação difícil. Com isso tínhamos que fazer a liquidação”, afirmou.

Em 2006, eram 30 planos. Hoje são 22 planos. “É uma decisão positiva para os aposentados e pensionistas. Vai evitar penhoras online, um plano teria que cobrir o outro. Isso já não ocorre mais.” Pereira diz que há duas categorias de planos. A primeira está em pior situação. Nesse caso, os aposentados e pensionistas recebem 10% do valor devido, com previsão de esgotamento dos recursos em alguns meses.

Há ainda aqueles que fazem parte da outra categoria, que recebem 60% do valor devido, sendo que o pagamento ocorrerá ainda por “alguns anos”, diz o liquidante.

 

Fonte: UOL

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Itaú infla balanço com medo do Leão

sombriaO Itaú não precisava ter usado o artifício da contabilidade criativa para inflar seu lucro. Ou precisava? Condenada a pagar uma multa de R$ 18,7 bilhões referentes a impostos não recolhidos por ocasião da fusão com o Unibanco, a instituição encontrou uma maneira esperta de mostrar ainda mais pujança para ofuscar a sanção aplicada pela Receita Federal. O banco só chegou ao lucro de R$ 15,7 bilhões em 2013, anunciado ontem, graças a uma inusitada e conveniente redução da provisão para créditos duvidosos. O colchão para empréstimos de difícil recuperação caiu de R$ 23 bilhões em 2012 para R$ 17 bilhões no balanço do ano passado, ou seja, um corte de 26%.

A reversão dos créditos duvidosos foi desproporcional. Diante dos níveis de inadimplência registrados em 2013, o padrão neste caso seria uma redução do total de provisões de apenas R$ 2 bilhões. Ainda assim, o Itaú teria um lucro para ninguém botar defeito. A rentabilidade sobre o patrimônio cairia de 23% para aproximadamente 17%, o que é um resultado para lá de auspicioso.

A artimanha contábil chama ainda mais a atenção por fugir do histórico conservadorismo dos Setúbal, conhecidos por adotar uma política de provisões para créditos duvidosos extremamente cautelosa. No fim das contas, se o objetivo era dar uma demonstração de força diante da multa bilionária aplicada pela Receita Federal, os controladores do Itaú acabaram revelando mais medo do que vigor. O recurso pode soar como uma atitude covarde frente aos compromissos que devem ser assumidos e honrados. Os Setúbal não precisavam manchar um balanço que, por si só, já seria espetacular. Melhor seria se o Itaú tivesse usado em seu demonstrativo números em consonância com a realidade.

Fonte: Relatório Reservado

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Kodak poderá suspender produção no Brasil

Untitled-1A Kodak planeja reduzir sua operação no Brasil. No limite, estuda até mesmo suspender a produção no país. É o que informa o Relatório Reservado, newsletter da área de negócios e finanças. A empresa tem duas fábricas, uma em Manaus e outra em São José dos Campos, onde produz, sobretudo, filmes profissionais e películas especiais para exames médicos, como raio-x e tomografia. Neste caso, a subsidiária passaria a ser uma mera importadora e distribuidora de equipamentos. Esta seria uma solução limite adotada pelos norte-americanos para conter a perda de rentabilidade no mercado brasileiro. Oficialmente, a Kodak nega o fim da produção no Brasil. No entanto, desde o ano passado, a empresa está submersa em uma grande reestruturação global, baseada justamente na transformação de uma companhia industrial em uma operação predominantemente comercial.

 

Fonte: Relatório Reservado

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

JG quer obrigar Discovery a comprar todas ações da HRT na Bovespa

hrtSÃO PAULO – A JG Petrochem, comandada por Nelson Tanure, deverá entrar com um pedido de arbitragem na BM&FBovespa contra o fundo Discovery, nesta quinta-feira (23). Segundo fontes próximas da HRT Participações

(HRTP3), a JG quer que a Discovery faça uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) para aquisição das ações da petrolífera, com a alegação de que ela ultrapassou 20% de participação no capital da companhia – segundo estatuto da HRT, quem ultrapassar essa fatia precisa enviar uma oferta para comprar o restante dos papéis em circulação.

 

O Discovery, porém, não noticiou ao mercado que obteve essa fatia ainda, sendo que a sua última correspondência, divulgada em dezembro, indica que o fundo ainda detém cerca de 17% da empresa. Já a JG, que aumentou sua participação para 12,1% da empresa, tem seu departamento jurídico liderado por Antonio Fernando de Souza, o procurador-geral da República que fez a denúncia do mensalão.

 

Contudo, há forte pressão compradora na empresa intermediada por duas corretoras nos últimos meses, Brasil Plural e Gradual Investimentos, possíveis representantes dos dois sócios em litígio. Como não houve arrefecimento desta pressão por parte de nenhuma das duas corretoras desde a última correspondência da Discovery, fontes próximas da HRT acreditam que isso indica que o fundo já detém mais de 20% das ações.

 

A CVM questionou a HRT a respeito da participação que a Discovery detém em seu capital. Como resposta, a petrolífera ressaltou que não divulgou fato relevante sobre qualquer obrigação de OPA da Discovery Capital Management porque não foi informada sobre essa intenção pelo acionista. Ela destacou ainda que, mesmo que o fundo tenha aumentado sua participação de forma irregular – como acusa a JG -, “somente a CVM possui meios para identificar estas irregularidades”.

 

O que isso faz com a ação?

É a briga dos dois sócios que tem feito a ação disparar. na última quarta, os papéis HRTP3 subiram 11,93%, para R$ 1,22 – maior patamar desde setembro do ano passado -, acumulando alta de 33,6% em 2014. Novamente, uma das duas corretoras, a Brasil Plural, liderou a intermediação das compras do papel. Enquanto Tanure e a JG supostamente possuem “planos para a empresa”, fontes indicam que a Discovery quer liquidar a empresa – já que ela está sendo negociada abaixo do próprio caixa na Bovespa.

 

O pedido de OPA pode trazer dois cenários para a empresa: caso seja aceito por Bovespa e Discovery, obrigará a compra de ações a um preço superior ao atual. Mas essa probabilidade é improvável, já que se a Discovery realmente está interessada em liquidar a empresa, não a compraria por um preço menos interessante.

 

Com isso, ocorreria o efeito contrário. A Discovery teria que desistir de qualquer posição acionária que superasse 19,99% da empresa e vender as ações ao mercado – inundando a Bovespa com esse tipo de papel, provocando um efeito overhang e fazendo com que as ações venham recuar.

 

A maior quantidade de ações no mercado pode cair como uma luva para a JG Petrochem, ela própria interessada por adquirir as ações da HRT – que algumas fontes indicam também desejar fechar o capital da empresa.

 

Outros pedidos

A JG também incluiu outros três pedidos em seu requerimento de arbitragem protocolado junto à BM&FBovespa. Ela quer uma indenização para a empresa por parte de dois conselheiros do Grupo Discovery, Oscar Prieto e François Moreau, que a JG acredita terem sidos eleitos de forma irregular.

 

O Discovery também é acusado de provocar atrasos na aquisição do Campo de Polvo – operação da qual, supostamente, o Discovery seria contra -, e a JG pede uma indenização para a HRT por isso. A JG também quer que a Discovery pague por ter permitido o vazamento de informações privilegiadas ao público.

 

Após pedido de esclarecimento da CVM, a HRT enviou um comunicado ao mercado na noite de quarta-feira, trazendo a resposta dada por Prieto e Moreau às denúncias de “insider trading”. Ambos repudiaram as acusações de terem repassado informações privilegiadas e classificaram as informações como inverídicas e destituídas de fundamentos.

 

Marcio Mello voltando?

O imbróglio da HRT chama a atenção pelo provável retorno de Marcio Mello, o fundador, à empresa. Especulações no mercado dão conta que Mello seria um dos nomes por trás da JG Petrochem, juntamente com Nelson Tanure. Embora não faça mais pate do conselho, Mello ainda estaria envolvido com a empresa e estaria impedido de elevar sua participação na empresa, atualmente em 1%.

 

Ele, porém, destacou publicamente, em entrevista ao Valor Econômico, não mais ter interesse em assumir a empresa – mas que, assim que seu impedimento terminasse, compraria ações da HRT. Especulações no mercado indicam que Mello estaria, sim, interessado em retomar a empresa juntamente com Nelson Tanure, seu sócio na empreitada.

 

Fonte: Infomoney online

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Mizuho faz nova troca na administração após escândalo de empréstimo

bancoTÓQUIO, 23 Jan (Reuters) – O japonês Mizuho Financial Group nomeou um novo chefe para sua principal unidade de empréstimos nesta quinta-feira, na mais recente troca em sua administração após um escândalo sobre empréstimos para o crime organizado.

O segundo maior grupo bancário do Japão disse que o vice-presidente Nobuhide Hayashi, 56, assumirá como chefe do Mizuho Bank, que administra serviços bancários no atacado e no varejo, a partir do dia 1º de abril, substituindo Yasuhiro Sato.

Sato, 61, permanecerá como presidente do Mizuho Financial Group, a entidade controladora.

O Mizuho está envolvido em um escândalo, desde o ano passado, por empréstimos feitos a membros do crime organizado através de uma afiliada de serviços financeiros para consumidores, fazendo com que o regulador bancário do Japão aplicasse multas à instituição financeira.

 

Fonte: UOL

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Cimenteiras dizem esperar fim do julgamento para se manifestar

fumacaEmpresas e entidades citadas no julgamento do cartel de cimentos afirmaram nesta quinta-feira (23) que vão aguardar o final do caso para se manifestar.

Seis fabricantes de cimento ficaram mais próximas de serem condenadas por formação de cartel pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Em julgamento na noite de quarta-feira (22), 4 dos 5 conselheiros votaram pela condenação das empresas e pela aplicação de pesadas multas.

O desfecho ainda depende do voto de um dos cinco conselheiros que participam da análise do processo. Empossado no início deste mês, Márcio Oliveira, pediu vistas. Não há data para que o caso volte à pauta do tribunal.

A Votorantim, o Snic ( Sindicato Nacional da Indústria de Cimentos) e a ABCP disseram que não vão se posicionar até o fim do julgamento.

Em nota, a Holcim afirmou que age de acordo com a legislação e pratica a livre concorrência em todos os mercados em que está presente.

“A empresa estabeleceu rígidas diretrizes e procedimentos para assegurar o cumprimento da legislação bem como inibir quaisquer comportamentos anticompetitivos e abuso de posição dominante.”

A empresa diz ter colaborado com as investigações e que aguardará a decisão final para “endereçar o tema de acordo com suas políticas”.

A Camargo Corrêa, responsável pela Intercement e Cimpor, ainda não se pronunciou.

Representantes da Cimento Itambé e Itabira AgroIndustrial não foram localizados.

PUNIÇÕES

Caso nenhum dos conselheiros mude seu voto até a reapresentação do caso, o que é permitido pelo regimento, as empresas serão submetidas a duras punições.

Somadas, as multas chegam a R$ 3,1 bilhões, valor que, se confirmado, será o maior já imposto pelo órgão.

Os valores sugeridos pelo relator aproximam-se do teto previsto em lei, de 20% do faturamento das empresas no ano anterior à instauração do processo -iniciado em 2006, após denúncia de ex-funcionário da Votorantim.

Se os valores propostos pelo relator forem mantidos, a Votorantim Cimentos terá de pagar R$ 1,6 bilhão; a Holcim Brasil, R$ 509 milhões; a Itabira Agro Industrial, R$ 412 milhões; a InterCement, R$ 242 milhões; a Cimpor Cimentos do Brasil, R$ 298 milhões, e a Cimento Itambé, R$ 88 milhões.

 

Fonte: Folha online

 

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Tanure compra briga com acionista da HRT

HrtSão Paulo – O empresário Nelson Tanure atingiu 10% de participação na empresa de petróleo e gás HRT na última sexta-feira, e resolveu comprar briga com outro acionista da companhia, a gestora canadense Discovery.

Os advogados da JG Petrochem, companhia de Tanure, enviaram à Discovery duas notificações, a que EXAME teve acesso em primeira mão, em que acusam a gestora de uso de informação privilegiada para negociar ações e de ter ultrapassado 20% do capital da HRT – o que dispararia uma oferta de compra aos minoritários. A Discovery é a maior acionista da HRT hoje, com 17% do capital.

Segundo o documento da JG Petrochem, enviado como denúncia ao Ministério Público, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao regulador do mercado de capitais do Canadá, a Discovery teria recebido informações privilegiadas de dois conselheiros indicados por ela, François Moreau e Oscar Prieto. Na última reunião do conselho, em janeiro, os dois conselheiros foram questionados por exercer cargos em companhias concorrentes da HRT, o que geraria conflito de interesses. Os dois conselheiros renunciaram ao cargo, no mesmo dia que os outros quatro conselheiros independentes apresentam sua renúncia.

Em outra notificação, a JG Petrochem acusa a Discovery de ter ultrapassado 20% do capital da empresa, sem ter comunicado ao mercado (o que é obrigatório, conforme as regras da CVM), o que dispararia uma oferta de compra dos papeis dos acionistas minoritários. A empresa de Tanure atribui essa informação “ao mercado e à imprensa”, citando nota publicada no boletim de notícias Relatório Reservado.

Fonte: Exame

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário