A dívida pública mobiliária federal interna subiu 1,43% em fevereiro frente a janeiro, atingindo R$ 1,864 trilhão, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira. O crescimento da dívida deveu-se à emissão líquida de R$ 10,43 bilhões no mês passado e à apropriação de juros de R$ 15,90 bilhões.
O Tesouro anunciou ainda que o estoque total da dívida pública federal, incluindo também a dívida externa, avançou 1,34% no período, para R$ 1,951 trilhão. Já a dívida externa caiu 0,63% em relação a janeiro, para R$ 87,49 bilhões.
O aumento da dívida pública elevou o estoque de papéis prefixados, que em fevereiro atingiu 37,14%, ante 36,67% em janeiro.
O crescimento dos papéis prefixados ocorreu na esteira da queda do estoque dos corrigidos pela inflação. A participação dos títulos remunerados por índices de preços caiu para 35,51%, ante 35,98%, no período.
Já a participação de papéis corrigidos pela taxa básica de juros avançou para 23% em fevereiro, ainda segundo o Tesouro, ante 22,92% no mês anterior.
Os investidores estrangeiros tiveram leve redução na participação na dívida mobiliária interna e fecharam fevereiro com o equivalente a 14,30% do total. Em janeiro, essa parcela era de 14,41%.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo federal terá que emitir R$ 412,6 bilhões neste ano em títulos públicos para financiar a dívida pública federal, que deverá chegar ao fim do ano entre R$ 2,10 trilhões e R$ 2,24 trilhões.
Fonte: Terra