O protesto de trabalhadores portuários contra a Medida Provisória 595 interrompeu as operações em 17 dos 26 navios atracados em Santos, informou a autoridade portuária nesta sexta-feira por meio de nota. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) proibiu que os representantes da categoria dos portuários paralisem nesta sexta-feira os serviços contra as disposições que mudam regulamentações e incentivam investimentos privados no setor, conforme informações da assessoria de imprensa do tribunal desta quinta-feira. Embora o TST tenha assegurado o funcionamento normal da atividade portuária, sob multa de R$ 200 mil por dia de greve, os trabalhadores insistiram na greve.
De acordo com o órgão, a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, acatou a ação cautelar da União e de sete Companhias de Docas de diversos Estados (PA, CE, RJ, BA, RN, SP, ES), já que, segundo o pedido, a greve seria abusiva pois tinha um caráter político-ideológico e causaria dano diário de cerca de R$ 67 milhões. Para a ministra, a greve mostra motivação política ao usar como justificativa a exploração de portos e as atividades dos operadores portuários.
Fonte: Terra