Eletrobras submete térmicas a tratamento de choque

21Os problemas financeiros da Eletrobras, energizados pelas mudanças no cálculo das tarifas e pela renovação quase compulsória de suas concessões, começam a se alastrar pelo setor. Que o digam as termelétricas fornecedoras da Amazonas Distribuidora de Energia (AmE), controlada pela estatal.  O caso mais delicado envolve a Rio Amazonas Energia(Raesa).

Há três meses, a geradora não vê a cor do dinheiro referente à venda de energia para a AmE. A números de ontem, a dívida da subsidiária da Eletrobras com a Raesa soma exatos R$ 22.164.030,54. Pelo contrato, a inadimplência fica caracterizada após 60 dias de atraso no pagamento, o que ocorreu no mês passado. Tanto a AmE quanto a própria Eletrobras  pelo acordo, a garantidora do pagamento  já foram notificadas pela Raesa, mas, até a tarde de ontem, ainda não haviam se manifestado. Estão em situação semelhante as empresas Manaura, Breitener e Gera, que também fornecem energia para a distribuidora amazonense. Já existem articulações para que as quatro geradoras entrem com uma ação conjunta contra a Eletrobras para requerer a chamada constituição de garantia prevista em contrato e o pagamento em juízo dos valores atrasados.

Este é o capítulo novo de uma novela antiga. Ao longo dos sete anos de contrato entre AmE e Raesa, o pagamento com mais um de mês de atraso tornou-se rotina, oque já rendeu diversas notificações administrativas à distribuidora e à Eletrobras. Agora, ultrapassado o prazo limite de 60 dias, a questão ficou ainda mais grave, colocando em risco a própria operação da Raesa. Se a AmE não quitar a dívida até setembro, aumentando o tamanho do buraco para R$ 30 milhões, dificilmente a geradora terá recursos para pagar seus fornecedores e colocar sua usina termelétrica para rodar.

Nos próximos dias, Manauara, Breitener, Gera e Raesa deverão enviar à Aneel um requerimento para que a AmE não mais receba os valores relacionados à Conta
de Consumo de Combustíveis (CCC). O encargo foi criado para cobrir os custos anuais do fornecimento de energia por termelétricas nas áreas ainda não interligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A proposta das credoras é que o repasse seja feito diretamente a elas, para cobrir as dívidas. Além disso, a Raesa solicitou à agência reguladora a negativação do CNPJ da AmE e da Eletrobras em função da inadimplência. Se isso ocorrer,
a distribuidora amazonense não apenas ficará proibida de receber os recursos da CCC como não poderá aplicar qualquer reajuste tarifário.
Procurada, a Eletrobras não se pronunciou.

Fonte: Relatório Reservado

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Empresas da América Latina têm maior inadimplência em 4 anos

A taxainadimplencia de inadimplência para as empresas com grau especulativo na América Latina subiu para 4,2% nos 12 meses até julho de 2013, o mais alto nível para o indicador desde junho de 2010, quando ficou em 4,4%, disse a Moody’s Investors Service nesta terça-feira.

Segundo a agência de classificação de risco, o crescimento econômico regional e global modesto apresentará desafios para as companhias latino-americanas. A previsão para a taxa de inadimplência dessas empresas nos próximos 12 meses é de 3,3%, em comparação aos 2,5% para empresas globais.

Sete empresas – duas do Brasil e cinco do México – deixaram de realizar pagamentos durante o período, disse Moody’s. A inadimplência pelo Banco Cruzeiro do Sul foi a maior em volume na região desde 2002. Outras inadimplências significativas ​no ano passado ocorreram na indústria de construção civil mexicana. Durante o período, rebaixamentos de rating foram mais numerosos do que as elevações na América Latina, de acordo com a Moody’s.

A consultoria avaliou a dívida de 336 empresas em 21 países da América Latina até o final de julho de 2013, constatando um aumento de 10% durante o ano. A maioria dos novos emissores estão baseados no Brasil e no Peru.

Fonte: Veja Online

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Bovespa opera em queda por preocupação com cenário externo

Após uma séribolsa-em-quedae de altas, a Bovespa abriu em queda nesta terça-feira (20). Por volta das 10h25, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, perdia 0,88%, aos 51.119,25 pontos.

O dólar comercial operava em queda de 0,86%, a R$ 2,395 na venda, após novas atuações do Banco Central no mercado.

O euro caía 0,17%, a R$ 3,214 na venda.

Os investidores estavam preocupados com uma possível redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, já no próximo mês.

Todas as principais ações asiáticas recuaram, por causa da cautela dos investidores.

Eles estavam se preparando para a possibilidade de o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começará a reduzir seu estímulo a partir do próximo mês.

O índice japonês Nikkei liderou a queda nas ações asiáticas, caindo 2,63%, refletindo a relação entre muitas empresas japonesas e os mercados na Índia e na Indonésia.

As ações indonésias e as indianas tiveram outro pregão agitado, com quedas de 3,21% e 0,34%, respectivamente.

O índice chinês de Xangai perdeu 0,62%, Hong Kong recuou 2,2%, Seul teve baixa de 1,55% e Taiwan caiu 0,86%. A Bolsa de Cingapura fechou em queda de 1,4%, e a de Sydney, de 0,67%.

Fonte: UOL

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Japão registra déficit comercial de 1 trilhão de ienes em julho

O Japão regisIenestrou em julho um déficit comercial de 1,02 trilhão de ienes (mais de R$ 24,5 bilhões), acumulando assim mais de um ano consecutivo com saldo negativo perante o aumento constante das importações, informou nesta segunda-feira o Ministério das Finanças.A balança comercial de julho marcou um aumento de 12,2% anualizado das exportações, tradicional pilar da economia japonesa que representa cerca de 40% do PIB do país, após atingir no mês passado 5,96 trilhões de ienes.Já as importações sofreram um forte aumento de 19,6% em relação a julho de 2012 para 6,98 trilhões de ienes.O déficit comercial de julho é de quase o dobro comparado com o do mesmo mês do ano passado, quando atingiu 528,550 bilhões de ienes, e mantém sua sequência negativa desde junho de 2012, último mês no qual registrou superávit, segundo o relatório preliminar publicado nesta segunda-feira pelo governo japonês.Nas exportações de julho destaque para o aumento de setores como o de matérias-primas, que subiu 16,6% anualizado, o de combustíveis (36,1% anualizado) ou o de produtos químicos (22,4% anualizado).Quanto às importações, sobressaiu a compra de hidrocarbonetos (20,7% anualizado), em constante alta desde o acidente nuclear em Fukushima de 2011, maquinaria (24,2%) e o setor de equipamentos de transporte (30,8% em relação a julho de 2012).Por países, o Japão registrou com a China, seu maior parceiro comercial, um saldo negativo de 386,392 bilhões de ienes em julho, o que representa 53,3% mais que no mesmo mês de 2012.Além disso, registrou também em julho um saldo negativo com a União Europeia (UE) de 102,644 bilhões de ienes, enquanto com os EUA alcançou um superávit de 499,976 bilhões de ienes, o que representa 18,6% mais anualizado.A terceira maior economia do mundo registrou no mês passado déficit comercial com o Brasil de 40,602 bilhões de ienes.

Fonte: Veja Online

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Justiça proíbe Vivo, Oi e TIM de impor validade a créditos de pré-pago

O Tribunal Regcelular-maoional Federal da 1ª Região (parte do Norte, Nordeste e Centro-Oeste) decidiu nesta quinta-feira que as operadoras de telefonia móvel Vivo, Oi, Amazônia Celular (pertencente ao grupo Oi) e TIM estão proibidas de determinar prazo de validade de créditos de linhas pré-pagas. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal e entra em vigor assim que as operadoras e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) forem notificadas. A proibição vale para clientes das empresas em todo território nacional.

De acordo com o Ministério Público, impor prazo de validade a créditos pré-pagos manifesta afronta ao direito de propriedade e caracteriza enriquecimento ilícito por parte das operadoras. Além das empresas, o Ministério Público moveu a ação também contra a Anatel.Para o relator do processo na 5.ª Turma, desembargador federal Souza Prudente, “o estabelecimento de prazos de validade para os créditos pré-pagos de celular configuram-se um manifesto confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores”.Souza Prudente também afirmou que as cláusulas limitantes esbarram no Código de Defesa do Consumidor, cujo artigo 39 veda ao fornecedor condicionar o fornecimento de produtos ou de serviços ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.De acordo com a decisão – que pode ser contestada pelas empresas -, Vivo, Oi, Amazônia Celular (grupo Oi) e TIM estão proibidas de subtrair créditos ou impor prazos de validade para sua utilização, devendo reativar, no prazo de 30 dias, o serviço de todos os usuários que o tiveram interrompido, restituindo a eles a quantia em saldo existente à época da suspensão dos créditos.A Vivo afirmou que aguarda a notificação do tribunal para se pronunciar. A TIM afirmou que “ainda não foi notificada oficialmente da decisão judicial, mas antecipa que, quando isto ocorrer, respeitará a determinação da Justiça”. A Oi ainda não comentou a decisão.

Fonte: Portal Terra

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Comércio tem crescimento mais baixo dos últimos 10 anos

O comércio, seComerciotor que continuava apresentando bons resultados apesar da fraqueza da economia em geral, perdeu fôlego e cresceu apenas 3% no período de janeiro a junho, menor variação dos últimos anos, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A última vez em que o setor teve um desempenho pior em um primeiro semestre foi em 2003, quando houve uma retração de 5,6%O comércio, setor que continuava apresentando bons resultados apesar da fraqueza da economia em geral, perdeu fôlego e cresceu apenas 3% no período de janeiro a junho, menor variação dos últimos anos, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A última vez em que o setor teve um desempenho pior em um primeiro semestre foi em 2003, quando houve uma retração de 5,6%.
Depois disso, o varejo disparou e passou a crescer a uma média de 8% nesse período do ano, atingindo um pico de 11,5% em 2010, último ano do governo Lula.

O varejo continuou forte nos dois primeiros anos da gestão Dilma, tendo crescido 9% no primeiro semestre de 2012. Foi nos últimos meses que o setor começou a fraquejar.

O desempenho do comércio, no ano passado, serviu como um contrapeso ao fraco resultado da atividade econômica como um todo.

O consumo das famílias, ao crescer 3,1%, ajudou a compensar a queda de 4% dos investimentos.

Mas os números do primeiro semestre de 2013 indicam que o consumo está perdendo fôlego. Nos 12 meses encerrados em janeiro, as vendas em supermercados, por exemplo, haviam subido 8,4% sobre igual período do ano anterior. Já nos 12 meses até junho de 2013, a alta foi de 4,4%.

Fonte: UOL

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Oi tem prejuízo de R$ 124 milhões no 2º trimestre

O grupo de teleOicomunicações Oi disse nesta quarta-feira (ter sofrido prejuízo líquido de R$124 milhões no segundo trimestre, num resultado mais fraco que o esperado pelo mercado e pressionado por aumento de despesas financeiras após a desvalorização do real e endividamento maior da empresa.

O balanço do período marcou uma reversão dos resultados positivos de R$ 347 milhões de um ano antes e de R$ 262 milhões do primeiro trimestre de 2013.

Analistas consultados pela Reuters esperavam, em média, lucro líquido de R$ 315,7 milhões de para a operadora, com geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 2,22 bilhões.

Porém, a companhão, queda 16,4% sobre um ano antes, com margem recuando de 31,1% para 25,4%.

A empresa informou ainda que decidiu alterar sua política de remuneração de acionistas e com isso vai pagar dividendos de R$ 500 milhões elativos aos exercícios sociais de 2013 a 2016.

Este volume de recursos representa “valor mínimo” para atender objetivo de “pagamento de 25% sobre lucro líquido ajustado, ou 3% do patrimônio líquido ou 6% do capital social (…) e garantir um pagamento igualitário entre espécies de ações preferencial e ordinária”.

Fonte: Reuters

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Em recessão, PIB da Grécia encolhe 20% desde 2008

A economia daGrecia Grécia encolheu a uma taxa anualizada de 4,6% no segundo trimestre, contribuindo para uma contração superior a 20% em termos reais desde 2008. Os números foram um pouco melhor do que a média da previsão de economistas, que apontava para contração de 5%. Mas o resultado não deve animar os gregos, que enfrentam o sexto ano consecutivo de recessão, tendo em vista que as medidas de austeridade reduziram o consumo privado, principal motor da economia. O governo e os credores que injetaram recursos no país projetam contração de 4,2% para o ano inteiro. “A recessão vai desacelerar no terceiro trimestre, ajudada por turismo, e, no quarto, ajudada pela base de comparação”, disse o economista do Alpha Bank Dimitris Maroulis. “Isso significa que a recessão não deverá exceder 4,2% este ano”, acrescentou.Os dados desta segunda-feira mostram que a contração da economia grega no primeiro semestre de 2013 ficou em 5,1%, de acordo com a taxa anualizada. Não foi divulgada a variação do PIB na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Fonte: Portal Terra

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Emprego na indústria cai pela 21ª vez seguida em junho, diz IBGE

O emprego naemprego indústria brasileira ficou estável em junho na comparação com maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Na comparação com igual mês de 2012, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 0,4%, vigésimo-primeiro resultado negativo consecutivo nesse confronto. Comparado a igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou tanto no fechamento do segundo trimestre de 2013, com queda de 0,5%, como no acumulado dos seis primeiros meses do ano (redução de 0,7%). O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em junho de 2013, assinalou quedas menos intensas do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%).Em relação a junho de 2012, o emprego industrial teve redução em nove dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi na Região Nordeste (-3,5%), pressionado pelas indústrias de alimentos e bebidas (-3,1%), calçados e couro (-4,9%), minerais não-metálicos (-7,6%), r-13,4%), vestuário (-2,5%), borracha e plástico (-5,7%), indústrias extrativas (-6,6%), produtos têxteis (-3,9%) e máquinas e equipamentos (-6,4%).Outros locais que apresentaram resultado negativo foram o Rio Grande do Sul (-2,1%), Bahia (-5,6%) e Pernambuco (-5,9%). No Rio Grande do Sul, o resultado foi influenciado pelas quedas nos setores de calçados e couro (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-21,5%), vestuário (-14,9%), máquinas e equipamentos (-2,3%) e produtos têxteis (-11,2%). Na Bahia, o resultado foi pressionado especialmente pelos ramos de calçados e couro (-22,3%), minerais não-metálicos (-15,2%) e máquinas e equipamentos (-14,4%). Em Pernambuco, o resultado foi pior conta das perdas registradas em alimentos e bebidas (-7,3%) e borracha e plástico (-28,0%).

Fonte: Portal Terra

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Lucro líquido da Vale despenca 84% no 2º trimestre, para R$ 832 milhões

A Vale valeregistrou lucro líquido de R$ 832 milhões no segundo trimestre, uma queda de 84,36% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 5,321 bilhões), em meio a perdas contábeis bilionárias, num momento de valorização do dólar frente ao real.

A companhia –terceira maior mineradora do mundo, atrás de BHP Billiton e Rio Tinto– divulgou seus resultados nesta quarta-feira.

Sem o efeito da variação cambial e retirando também impactos não recorrentes –como venda de ativos e reversão de imposto de renda–, os ganhos da mineradora teriam ficado em R$ 5,18 bilhões no período, com recuo bem mais moderado em relação a um ano antes, de apenas 28%.

“Com a inclusão das mudanças contábeis, que não afetam nosso resultado financeiro real, mas devem ser aplicadas de acordo com regras gerais de contabilidade do IFRS, nosso lucro líquido foi de 832 milhões de reais no segundo trimestre”, disse a Vale.

As receitas da mineradora recuaram 6,8% no período, para R$ 23,37 bilhões, influenciadas principalmente pelo declínio do preço do minério na comparação anual.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 9,84 bilhões entre abril e junho, com declínio de 3,3% sobre o mesmo intervalo do ano passado.

Fonte: Portal Terra

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