O que está acontecendo na OpenAI, empresa que criou o ChatGPT?

Imagine uma batalha na diretoria de uma empresa multibilionária cuja tecnologia futurista pode salvar ou destruir o mundo.

O seu principal executivo, que é ouvido por líderes mundiais, foi derrubado quando colegas seniores se voltaram contra ele – apenas para o resto da empresa exigir que eles próprios fossem demitidos.

Não, esse não é o roteiro de um drama da Netflix, mas os últimos dias na OpenAI, a empresa criadora do ChatGPT.

Jornalistas de tecnologia, entusiastas e investidores têm observado o desenrolar dos fatos – mas as opiniões divergem sobre a situação é um thriller ou uma farsa.

Pegos de surpresa

A batalha no topo da OpenAI, criadora do chatbot ChatGPT, começou muito repentinamente na sexta-feira (17/11), quando o conselho de administração anunciou que estava demitindo o cofundador e presidente da empresa, Sam Altman.

Em uma postagem no blog da empresa, o conselho acusou Altman de não ser “consistentemente sincero em suas comunicações” e disse que, como resultado, o conselho “perdeu a confiança” em sua liderança.

Há apenas seis pessoas nesse conselho – e duas delas eram Sam Altman e o cofundador Greg Brockman, que pediu demissão depois que Altman foi demitido.

Assim, quatro pessoas que conheciam bem Altman e a empresa chegaram a um ponto de ruptura tão sério que entraram em ação imediatamente, surpreendendo toda a comunidade tecnológica, incluindo, alegadamente, os seus próprios investidores.

Elon Musk – também cofundador original da OpenAI – escreveu no X, antigo Twitter, que estava “muito preocupado”.

Ilya Sutskever, o cientista-chefe da empresa, era membro desse conselho e disse que “não tomaria medidas tão drásticas a menos que sentisse que era absolutamente necessário.”

Sutskever depois se arrependeu e postou que “não tinha a intenção de destruir a empresa”.

Ele é um dos muitos signatários de uma carta-dinamite ao conselho pedindo o regresso de Altman e Brockman e sugerindo que os funcionários vão deixar a OpenAI se os dois executivos não voltarem aos seus cargos.

Qual o motivo da briga?

Na verdade, ainda não se sabe exatamente o que desencadeou essa briga, mas existem algumas hipóteses.

Há relatos de que Altman estava considerando alguns projetos de hardware, incluindo o financiamento e o desenvolvimento de um chip de inteligência Artificial, o que seria uma direção bem diferente da qual a OpenAI está indo atualmente.

Há suspeita de que ele havia assumido alguns compromissos dos quais o conselho não tinha conhecimento.

Ou então a briga poderia resumir-se a uma questão de dinheiro.

Em um memorando interno, que depois foi amplamente divulgado, o conselho deixou claro que não acusava Altman de qualquer “prejuízo financeiro”.

Mas sabemos que a OpenAI foi fundada como uma organização sem fins lucrativos. Isso significa uma empresa que não tem como objetivo ganhar dinheiro.

Ela retira o suficiente do que traz para cobrir seus próprios custos operacionais – e qualquer extra é investido de volta no negócio. A maioria das instituições de caridade não tem fins lucrativos.

Em 2019, foi formado um novo braço da empresa – e esta parte era orientada para o lucro. A empresa definiu como os dois coexistiriam.

O lado do lucro seria liderado pelo lado sem fins lucrativos, e haveria um limite imposto aos retornos que os investidores poderiam obter.

Nem todo mundo ficou feliz com isso – isso foi apontado como um dos principais motivos por trás da decisão de Elon Musk de se afastar da empresa.

A OpenAI, no entanto, agora se encontra na situação bastante favorável de valer muito dinheiro.

Uma venda de ações de funcionários, que acabou não acontecendo, foi avaliada em US$ 86 bilhões.

Será que havia ambições de tornar o lado lucrativo do negócio mais poderoso?

Como isso vai acabar?

A OpenAI tem o objetivo de desenvolver uma inteligência artificial geral.

Esse tipo de inteligência artificial ainda não existe e gera apreensão e admiração.

As inteligências artificiais que existem hoje são capazes de realizar apenas uma tarefa.

O ChatGPT, por exemplo, é um robô de produção de textos em forma de conversas, mas não é capaz de pensar por si próprio.

Uma inteligência artificial geral seria capaz de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, de pensar e executar ações como um humano.

Ela teria o potencial de mudar todas as áreas do conhecimento e da atividade humana.

Será que a OpenAI está mais perto disso do que imaginamos, e Altman sabe disso? É bastante improvável.

Em uma palestra recente, ele disse que o que estava por vir no próximo ano faria o atual ChatGPT parecer “um parente distante”.

Emmett Shear, o novo presidente-executivo interino da OpenAI, postou no X que “o conselho *não* removeu Sam (do cargo) por causa de qualquer discordância específica sobre segurança”.

Ele diz que haverá uma investigação sobre o que aconteceu.

Mas a Microsoft, a maior investidora da OpenAI, decidiu não arriscar que Altman leve esta tecnologia para outro lugar.

Foi anunciado que ele se juntará à gigante da tecnologia para liderar uma equipe de pesquisa de inteligência artificial ainda a ser criada.

Seu cofundador Greg Brockman vai com ele, e, a julgar pelo número de membros da equipe postando no X hoje, parece que ele também levará alguns dos principais talentos da OpenAI.

Muitos membros da equipe da OpenAI estão compartilhando a mesma postagem no X que diz que a OpenAI “não é nada sem seus funcionários”.

Isso é um aviso a Shear de que ele pode ter contratações a fazer? Pode ser.

Na manhã de segunda-feira (20/11), na sede da OpenAI em São Francisco, não havia sinais de pessoas chegando para trabalhar.

Mas pode ser também um lembrete de que, apesar de toda esta saga ter sido sobre uma forma como a tecnologia que está remodelando o mundo, ela é, no fundo, um drama muito humano.

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Rombo das estatais: veja a lista de empresas públicas que precisam do Tesouro para fechar as contas

As empresas estatais federais devem fechar 2023 com um rombo de R$ 5,6 bilhões e pela primeira vez em oito anos, o Tesouro Nacional pode ter que cobrir esse déficit. O resultado é causado, principalmente, pelo alto volume de prejuízo de duas empresas: uma do setor de energia e outra da Defesa (veja a lista abaixo).

Economistas ressaltam que a situação das companhias públicas chegou ao limite com gestões engessadas e extenso número de servidores.

O governo Lula afirma, porém, que a necessidade de socorro do Tesouro a essas empresas já havia sido prevista pelo governo Jair Bolsonaro, quando foi elaborada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023.

O Ministério da Gestão e Inovação diz que não houve rombo causado pela atual gestão e que a compensação a ser feita nos caixas das empresas estava prevista.

A campeã de perdas neste ano deve ser a Emgepron, Empresa Gerencial de Projetos Navais, ligada ao Ministério da Defesa. A previsão do Tesouro é de um rombo de R$ 3,17 bilhões. Em segundo lugar, a Eletronuclear deve acabar o ano com prejuízo de R$ 2,1 bilhões.

O balanço considera uma lista de 22 estatais, com exceção dos bancos públicos e do Grupo Petrobras.

— Cada empresa tem a sua idiossincrasia e, por isso, teria que ser analisado caso a caso para averiguar onde se poderia tornar a empresa mais produtiva e lucrativa. Mas, certamente, todas têm uma maior intervenção de políticos. Com governança fraca e pouco profissional, quem ganha com empresas ineficientes é a elite política e seus amigos — avalia Cristiane Schmidt, ex-secretária de Economia do estado de Goiás e consultora sênior para o Banco Mundial.

Superávits nos últimos anos

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, diz que o governo precisa discutir junto ao Congresso Nacional uma para reestruturar para reestruturar as companhias públicas.

— É preciso, no primeiro momento, uma Reforma Administrativa para resolver o problema das estatais. Todas as estatais, seja federal ou estadual, tinham que passar pela análise de uma consultoria independente para analisar a eficiência dessas empresas, e ver onde poderiam ajustar custos e despesas. É importante tirar das costas do governo esse custeio com as estatais — cita Alex Agostini.

A LDO do ano passado previa um prejuízo de R$3 bilhões, bem abaixo do que deve se tornar realidade: R$ 5,6 bilhões. Dessa forma, o governo terá que compensar as perdas.

As estatais federais tiveram superávits nos últimos cinco anos. A única exceção foi em 2020, quando, por causa da pandemia da Covid, fecharam com déficit de R$ 600 milhões. No ano passado, foi um resultado positivo de R$ 5 bilhões. De acordo com números do Banco Central, de 2012 a 2017, elas fecharam no vermelho.

O Ministério da Gestão e Inovação afirmou que os cálculos não deveriam incluir empresas de energia, como a Eletronuclear, já que sobraram como resultado da privatização da Eletrobras.

“Os investimentos do grupo Eletrobras não foram contabilizados na meta fiscal (até 2022). Em 2022, quando foi privatizada a Eletrobras, o governo federal não previu na LDO 2023 a excepcionalização do conjunto das empresas públicas de energia restantes. A revisão do resultado das estatais decorre, principalmente, de uma previsão de investimentos da Eletronuclear, utilizando recursos em caixa, que foram aportados à empresa anteriormente. Como a receita decorre de anos anteriores, o impacto fiscal negativo é diferido no tempo, quando da aplicação efetiva dos recursos pela empresa, o que pode levar a ocorrência de déficits, como o esperado para 2023”, diz o ministério em nota.

Veja a previsão de resultado das estatais

Previsão de resultao das empresas estatais em 2023

Empresa Resultado previsto (em R$ milhões)

Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias -37,51

Companhia Docas do Ceará 7,72

Companhia Docas do Pará 1,89

Companhia Docas do Rio de Janeiro -12,85

Ceagesp -8,73

CeasaMinas 0,92

Casa da Moeda do Brasil 35,03

Companhia Docas do Estado da Bahia 53,97

Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte – -29,92

Dataprev -198,29

Correios -596,73

Eletronuclear -2.106,27

Empresa Gestora de Ativos -724,06

Emgepron -3.170,78

ENBpar 1.195,96

Hemobras -352,86

Indústrias Nucleares do Brasil -328,24

Infraero 682,59

NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A. -121,37

PPSA 16,37

Serpro 37,28

Santos Port Authority 59,69

Fonte: Ministério do Planejamento

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Americanas tem prejuízo de R$ 12,9 bi em 2022 e revisa lucro de 2021

A Americanas encerrou o ano de 2022 com prejuízo financeiro acumulado de R$ 12,9 bilhões. O balanço da companhia, que está em recuperação judicial, foi divulgado nesta quinta-feira (16/11), depois de quatro adiamentos e 11 meses após a divulgação de um dos maiores escândalos contábeis do Brasil.

A varejista também revisou o lucro líquido de R$ 544 milhões registrado em 2021 para um prejuízo de R$ 6,237 bilhões, ano em que supostamente a empresa havia registrado o maior lucro da história.

Segundo o relatório, o desempenho é resultado de fraco desempenho operacional e elevada despesa financeira. A empresa terminou o ano passado com um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões. A receita líquida consolidada, por sua vez, atingiu a marca de R$ 25,8 bilhões.

A companhia também revisou o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2021 de R$ 2,3 bilhões positivos para R$ 1,8 bilhão negativo. O Ebitda de 2022 ficou negativo em R$ 6,2 bilhões.

Com relação ao capital de giro, a varejista apresentou uma piora de R$ 1,2 bilhão na comparação anual, com a redução dos recebíveis não sendo suficiente para compensar a redução do financiamento dos estoques. Os números são os primeiros a serem divulgados desde que a Americanas entregou seu plano de recuperação judicial, em março.

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Setor de atividades artísticas é o mais afetado pela pandemia

O setor de atividades artísticas, criativas e de espetáculos foi o mais afetado por causa das ações de combate ao novo coronavírus. O dado faz parte de uma lista publicada nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Economia sobre os setores mais impactados economicamente, principalmente depois do decreto de estado de calamidade pública.

O ranking é para orientar as agências financeiras oficiais, inclusive setoriais e regionais, sobre como auxiliar esses ramos da economia nesse período. Essas agências são as instituições que prestam socorro financeiro a essas categorias.

Ao todo, 34 setores foram listados. Depois do setor de atividades artísticas, em segundo lugar está o transporte aéreo e aqueles sobre trilhos, como ferroviário e metroviário de passageiros.

O transporte público urbano, bem como os serviços de alojamento, que englobam hotéis, pousadas e hostels, por exemplo, e ainda serviços de alimentação também estão no rol de afetados.

Outras categorias como produção de calçados e artigos de couro, fabricação de veículos automotores e até tecidos e artigos de armarinho, por exemplo também sentiram os impactos da pandemia.

A lista aponta ainda reflexos nos setores da educação e saúde privadas, telecomunicações, transporte de cargas, combustíveis e lubrificantes.

A listagem completa com todos os setores elencados pelo Ministério da Economia como os principais afetados pela pandemia pode ser conferida na edição desta terça-feira do Diário Oficial.

Foto: Agência Brasil

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Brasil perdeu 21,7% dos trabalhadores sindicalizados após a reforma trabalhista, diz IBGE

Número de sindicalizações apresenta queda desde 2014, mas foi em 2018 que o país perdeu o maior número de trabalhadores associados a sindicatos. Em 2019, país atingiu a menor taxa de sindicalizados.

O número de trabalhadores associados a sindicatos trabalhistas teve queda de 21,7% desde a reforma trabalhista, ocorrida em 2017. Isso corresponde a um contingente de, aproximadamente, 2,9 milhões de profissionais que, em três anos, cancelaram a adesão à respectiva entidade de classe. É o que apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A reforma trabalhista foi aprovada em julho de 2017. Até então, todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, eram obrigados a pagar, uma vez por ano, uma contribuição ao sindicato de sua respectiva categoria profissional. Com a mudança legislativa, tal obrigatoriedade foi derrubada.

A queda no número de sindicalizados já vinha ocorrendo desde 2014, mas foi em 2018 que ela ocorreu de modo mais expressivo – 1,5 milhão de trabalhadores cancelaram a adesão ao sindicato naquele ano. Em 2017, quando ocorreu a reforma trabalhista, houve redução de 432 mil sindicalizados no país.

“Tudo leva a crer que [a queda do número de sindicalizados] se acentuou com a reforma trabalhista”, avaliou a gerente da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy.

Em 2019, quando foi realizado o último levantamento do IBGE, o país perdeu mais 951 mil trabalhadores sindicalizados. Com isso, a taxa de sindicalização ficou em 11,2%. Em 2012, penúltimo ano em que a adesão a sindicatos apresentou crescimento, essa taxa era de 16,1%.

 “A maior queda [do contingente de sindicalizados] foi em 2018. Em 2019 houve uma suavização da perda, mas ela ainda persistiu”, enfatizou a pesquisadora.

Sindicalização não acompanha a ocupação

A gerente da pesquisa apontou que, em 2019, houve aumento de 2,5% no número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho, com acréscimo de 1,1 milhão no número de trabalhadores com carteira assinada. Este o maior crescimento anual da ocupação observado desde 2013. Todavia, esse movimento não reverteu a queda da sindicalização no país.

“Há uma tendência de recuperação da população ocupada, mas a sindicalização, pelo contrário, vem perdendo contingente. Isso nos leva a crer que, ainda que tenha havido expansão do número de ocupados, ela não foi suficiente para reverter a tendência de queda da sindicalização”, disse.

Queda da sindicalização em todas as regiões

O IBGE destacou que todas as grandes regiões do país tiveram redução do número de sindicalizados entre 2018 e 2019.

Em números absolutos, a região Sudeste foi a que mais perdeu sindicalizados – 354 mil a menos que o registrado em 2018, o que corresponde a 37,2% do total de sindicalizações perdidas no país neste período.

Já em termos percentuais, foi a região Centro-Oeste que mais perdeu sindicalizados – 14,4%, o que corresponde a 115 mil trabalhadores a menos ligados a sindicatos.

Atividade rural alcança a maior taxa de sindicalização

Dentre dez ramos profissionais investigados pelo IBGE, apenas o relacionado a atividades rurais registrou aumento da taxa de sindicalização na passagem de 2018 para 2019.

O percentual de trabalhadores em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura passou de 19,1% para 19,4% no período. Todavia, permaneceu muito abaixo do registrado em 2017, quando ocorreu a reforma trabalhista, que era de 21,1%.

“Essa atividade possui participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais, muitos deles de pequeno porte da agricultura familiar, o que eleva a cobertura sindical dessa atividade, principalmente nas Regiões Nordeste e Sul”, apontou o IBGE.

Esta foi a primeira vez que a taxa de sindicalização entre os trabalhadores rurais superou a dos funcionários públicos, categoria que, até então, sempre manteve os maiores percentuais de trabalhadores associados a entidade sindical.

A taxa de sindicalização no segmento de Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais ficou em 18,4% em 2019 – um ano antes, ela era de 22%.

“Esse movimento de queda da sindicalização foi observado em todas as atividades anualmente. A exceção em 2019 ficou para agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Mas, o que a gente percebe é que a partir de 2017 ele foi intensificado, atingindo até mesmo o setor público”, enfatizou a gerente da pesquisa, Adriana Beringuy.

A pesquisadora observou, ainda, que a queda na sindicalização entre os funcionários públicos pode ter sido acentuada em 2019 pela intensificação da aposentadoria de servidores que temiam os efeitos da reforma previdenciária, aprovada em novembro daquele ano pelo Congresso.

Quanto maior o nível de instrução, maior a taxa de sindicalização

O IBGE observou, ainda, que a taxa de sindicalização aumenta de acordo com o nível de instrução do trabalhador.

Em 2019, dos 10,6 milhões de trabalhadores sindicalizados, 67,3% (7,1 milhões) tinham pelo menos o ensino médio completo, enquanto 31,7% (3,4 milhões) tinham ensino superior completo. Apenas cerca de 1% (aproximadamente 100 mil) não chegaram a concluir o ensino fundamental.

A taxa de sindicalização entre os trabalhadores sem instrução ou com ensino fundamental incompleto era de 10,4%. Entre os que tinham ensino fundamental completo e médio incompleto, ela era de 7,1% – a menor entre todos os níveis de instrução.

Entre os trabalhadores com ensino médio completo e superior incompleto, a taxa chegava a 10%. Já entre os profissionais com ensino superior completo, a taxa era de 17,3%.

O IBGE destacou, também, que a taxa de sindicalização dos homens (11,4%) era maior que a das mulheres (10,9%) em 2019. Só no Nordeste a diferença se inverteu, sendo a taxa entre elas de 13,7% e entre eles de 12,1%.

Menos de 1/3 dos trabalhadores por conta própria e empregadores tem CNPJ

O levantamento do IBGE mostrou, também, que o país registrou, em 2019, recorde do número de trabalhadores ocupados como empregador ou conta própria registrados no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) – 8,4 milhões de pessoas.

Embora este número seja recorde, esse contingente corresponde a 29,3% do total de trabalhadores por conta própria ou empregadores. Ou seja, menos de 1/3 desses trabalhadores são formalizados.

“Esse percentual ainda é relativamente baixo. O registro no CNPJ evidencia a tendência da formalização do empreendimento”, enfatizou a gerente da pesquisa, Adriana Beringuy.

A pesquisadora ressaltou, ainda, que os empregadores têm mais formalização que os conta própria. “A população ocupada por conta própria, que tem maior peso relativo nesse grupo, tem um percentual de registros muito pequeno, o que puxa a taxa para baixo”, explicou.

As mulheres têm taxa de formalização maior que a dos homens nas duas categorias de ocupação. Como empregadores, a taxa delas chega a 85,8% enquanto a deles a 77,9%. Já na condição de conta-própria, a das mulheres chega a 21,8% e a dos homens a 19,2%.

Já entre grupos de atividades, o IBGE observou que a menor cobertura de CNPJ ficou com a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,2% dos por conta própria e 34,4% dos empregadores) e a maior com Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas(28,6% e 89,7%, respectivamente).

Cooperativismo atinge patamar mais baixo

Ainda segundo o IBGE, a adesão a cooperativas por parte dos trabalhadores por conta própria e empregadores permanece em queda desde o início da série (6,4% em 2012), chegando ao seu patamar mais baixo (5,2%) em 2019.

O Sul (9,3%) apresenta o maior percentual de trabalhadores cooperativados, enquanto o Sudeste tem a menor, 3,9%. Quase metade das cooperativas de trabalho estão presentes na agropecuária.

Foto: Agência Brasil

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China diz que detectou coronavírus em frango importado do Brasil

Importações estão mantidas, e autoridades recomendam cuidados no preparo dos alimentos. De acordo com número de registro informado, o lote pertence ao frigorífico Aurora, de Santa Catarina. G1 tenta contato com a empresa. Ministério da Agricultura ainda não se manifestou.

A prefeitura de Shenzhen, cidade da China próxima de Hong Kong, anunciou nesta quinta-feira (13) que detectou o novo coronavírus em um controle de rotina de frango importado do Brasil, o maior produtor mundial.

“O vírus Sars-CoV-2, responsável pela doença Covid-19, foi encontrado recentemente em uma amostra coletada da superfície de um lote de asas de frango congeladas importadas”, informou um comunicado divulgado pela Sede de Prevenção e Controle de Epidemias de Shenzhen.

De acordo com o número de registro informado no comunicado da prefeitura de Shenzhen, o lote pertence ao frigorífico Aurora, de Santa Catarina. O G1 procurou a empresa às 9h24, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Atualmente, o Brasil tem 6 frigoríficos com exportações suspensas para a China por conta de preocupações com a Covid-19. Nenhum deles é da Aurora.

Apesar da notícia, não existe nenhuma informação sobre embargo às exportações brasileiras ou do frigorífico. As vendas estão mantidas, e autoridades recomendam cuidados no preparo dos alimentos.

O G1 também procurou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que disse que “está analisando as informações de possível detecção de traços de vírus em embalagem de produto de origem brasileira” (veja a nota na íntegra no final da reportagem).

O Ministério da Agricultura ainda não se manifestou. O governo brasileiro está em contato com a Administração Geral de Alfândegas da China para entender o ocorrido, segundo apuração do G1.

O comunicado da prefeitura de Shenzhen também diz que, pela segunda vez, traços do coronavírus foram encontrados em camarões procedentes do Equador (leia mais abaixo).

As autoridades chinesas informaram que submeteram imediatamente a exames de diagnóstico as pessoas que tiveram contato com os produtos contaminados, assim como seus parentes. Todos os testes apresentaram resultado negativo, segundo o comunicado.

O comunicado de Shenzhen também pede para que consumidores sejam cautelosos ao comprar carne congelada e frutos do mar importados, e a continuar tomando medidas de proteção para minimizar o risco de infecção pelo novo coronavírus.

Exportações brasileiras

A contaminação de frango brasileiro pode provocar uma nova queda das exportações brasileiras para a China. Em fevereiro de 2019, Pequim passou a aplicar, por cinco anos, tarifas antidumping ao frango brasileiro, que vão de 17,8% a 32,4%.

Em julho, os embarques de carne de frango do Brasil, por sua vez, terminaram julho com queda de 5,7% em relação a mesmo mês do ano passado, totalizando 364,6 mil toneladas, segundo a ABPA.

As receitas atingiram US$ 498,2 milhões, recuo de 25% no ano a ano.

Apesar disso, a ABPA ainda acredita que as exportações da proteína devam manter a alta no acumulado do ano – entre janeiro e julho, foram embarcadas 2,471 milhões de toneladas, leve avanço de 0,5% ante os sete primeiros meses de 2019.

O Brasil, maior produtor mundial de carne de frango, era até 2017 o principal fornecedor de frango congelado para a China, por um valor que se aproximava de US$ 1 bilhão por ano e um volume que representava quase 85% das importações do gigante asiático.

Nos últimos anos o país perdeu parte do mercado para Tailândia, Argentina e Chile, de acordo com a consultoria especializada Zhiyan.

Pacotes de camarões equatorianos contaminados

Na província de Anhui, a prefeitura da cidade de Wuhu anunciou que detectou a presença do coronavírus em embalagens de camarões procedentes do Equador. Os pacotes estavam conservados no congelador de um restaurante da cidade.

Esta é a segunda vez desde o início de julho que a China informa a presença do vírus em pacotes de camarões equatorianos.

No dia 10 de julho, a Administração da Alfândega da China fez testes com amostras de um contêiner e com pacotes de camarões brancos do Pacífico que apresentaram resultados positivos para o novo coronavírus. As avaliações aconteceram nos porto de Dalian e Xiamen.

De acordo com os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Equador produziu em 2018 quase 500 mil toneladas de camarões e 98 mil foram importadas à China, um mercado em plena expansão — um ano antes as exportações alcançaram apenas 16 mil toneladas.

Em junho, o grande mercado atacadista de Xinfadi, em Pequim, foi fechado após a detecção de um foco epidêmico que afetou centenas de pessoas. Restos de vírus foram detectados em uma tábua de corte de salmão importado.

A China, onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez no fim de 2019, controlou em grande medida a epidemia, segundo os dados oficiais. Nesta quinta-feira (13), o país anunciou um balanço diário de 19 contágios. A última morte provocada pelo vírus aconteceu em maio, segundo o governo chinês.

O Brasil é o segundo país do mundo mais afetado pela Covid-19, atrás dos Estados Unidos. O Equador tem um balanço de quase 6.000 vítimas fatais e mais de 97 mil casos confirmados.

A Covid-19 é uma doença respiratória e, até o momento, nada indica que pode ser transmitida por meio da ingestão de produtos contaminados.

Focos de contágio já foram registrados em matadouros de outros países, como Alemanha, França, Estados Unidos ou Bélgica.

Veja a nota da ABPA na íntegra:

“A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que o setor produtivo está analisando as informações de possível detecção de TRAÇOS DE VÍRUS em EMBALAGEM de produto de origem brasileira, feita por autoridades municipais de Shenzen, na China.

inda não está claro em que momento houve a eventual contaminação da embalagem, e se ocorreu durante o processo de transporte de exportação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil está em contato para esclarecimentos com o GACC (autoridade sanitária oficial da China), que fará a análise final da situação.

A ABPA reitera que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Ao mesmo tempo, o setor exportador brasileiro reafirma que todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos foram adotadas e aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global.”

Foto: Reprodução de TV

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Após explosão, Líbano tem reservas de grãos para menos de um mês

O principal silo de armazenamento de grãos do Líbano, no porto de Beirute, foi destruído na explosão dessa terça-feira (4), o que deixou o país com menos de um mês em reservas de grãos, embora ainda haja farinha suficiente para evitar uma crise, disse hoje (5) o ministro da economia, Raoul Nehme.

Um dia depois da devastadora explosão, Nehme afirmou à Reuters que o Líbano precisa de reservas para pelo menos três meses, a fim de garantir a segurança alimentar, e que estava olhando outras áreas para armazenamento.

A explosão foi a mais forte que já atingiu Beirute, cidade marcada por uma guerra civil há três décadas. A economia já estava desabando antes do incidente, com importações de grãos desacelerando, à medida que o país enfrentava dificuldades para obter moeda forte para as compras.

“Não há crise de pão ou farinha”, disse o ministro. “Nós temos estoques suficientes e barcos a caminho para cobrir as necessidades do Líbano no longo prazo”.

Ele afirmou que as reservas de grãos nos silos restantes do Líbano são suficientes para “pouco menos de um mês”, mas disse que o silo destruído estava com apenas 15 mil toneladas de grãos, muito menos que sua capacidade, que um oficial descreveu como de 120 mil toneladas.

O distrito portuário de Beirute foi destruído pela explosão, o que desativou o principal ponto de entrada para importações que alimentam uma nação com mais de 6 milhões de pessoas.

Ahmed Tamer, diretor do porto de Trípoli, a segunda maior instalação do Líbano, disse que o local não  tem armazenamento de grãos, mas as cargas podem ser levadas para armazéns a 2 quilômetros de distância.

“Tememos um enorme problema na cadeia de suprimento, a menos que haja um consenso internacional para nos salvar”, disse Hani Bohsali, chefe de um sindicato de importadores.

Agências da Organização das Nações Unidas estão reunidas nesta quarta-feira para coordenar esforços de socorro a Beirute, disse Tamara al-Rifai, porta-voz da agência palestina de refugiados UNRWA.

“As pessoas são extremamente pobres, é cada vez mais difícil para qualquer um comprar comida, e o fato de Beirute ser o maior porto do Líbano torna a situação muito ruim”, disse ela. “Estamos olhando para Trípoli, mas é um porto muito menor”.

As reservas de farinha eram suficientes para cobrir as necessidades do mercado por um mês e meio e havia quatro navios transportando 28 mil toneladas de trigo em direção ao Líbano, disse Ahmed Hattit, chefe do Sindicato dos Importadores de Trigo, ao jornal Al-Akhbar.

O Líbano está tentando transferir imediatamente para o porto de Trípoli quatro navios que transportam 25 mil toneladas de farinha, disse um representante do governo ao canal de notícias LBCI.

Foto: Reuters

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Investidores retiram US$ 31,2 bi de aplicações financeiras no Brasil no semestre, maior saída em 26 anos

Os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil nos seis primeiros meses deste ano, informou nesta terça-feira (28) o Banco Central. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Segundo ao BC, é a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995, ou seja, em 26 anos.

Essa retirada também representa reversão em relação ao registrado no mesmo período do ano passado – quando US$ 9,087 bilhões ingressaram na economia brasileira.

As retiradas aconteceram em meio à pandemia do novo coronavírus – que tem gerado saída de recursos de países emergentes para títulos de países desenvolvidos, como os Estados Unidos.

“Essa saída se concentra fundamentalmente em março, com US$ 22,2 bilhões [de retirada], 2/3 do total [do semestre] em um mês único. Essa saída de março, especificamente, está muito relacionada às incertezas daquele momento mais agudo da crise, ou à véspera daquele momento”, disse o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.

Em 12 meses, até junho deste ano, a retirada de recursos de aplicações financeiras no Brasil somou US$ 47,9 bilhões, segundo o BC.
Somente no mês de junho, porém, o BC registrou ingresso de US$ 2,38 bilhões em aplicações financeiras no Brasil.

“A gente viu esse retorno em junho, mas não dá pra afirmar ainda que é permanente. Em julho [parcial até o dia 23], está meio zero a zero. Daí por diante, se as condições normalizarem, não só da economia brasileira, mas a mundial, a gente pode ver um cenário de recuperação ao menos gradual desses impactos”, acrescentou Rocha, do BC.

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Desafios da mobilidade urbana na pós-pandemia no Rio

Desde que a pandemia do novo coronavírus impôs necessárias regras de isolamento social, o setor de transporte do estado do Rio vem definhando nesta que parece ser uma das mais graves crises de sua história. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, houve uma redução de 72% na demanda por ônibus no Rio desde o início das restrições de circulação, no mês de março. Para as empresas do segmento, a redução de passageiros se traduz em prejuízos financeiros, que já ultrapassam a cifra de R$ 843 milhões.

Em meio a esta crise, surpreende positivamente a forma com que a entidade representativa do setor, a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) vem lidando com o problema. Em posicionamentos recentes, em entrevistas à imprensa, o presidente da Federação, Armando Guerra Júnior, trouxe um olhar técnico para o colapso do setor.

Guerra é um gestor experiente, que passou por empresas de diversos setores. No meio desta pandemia, propôs um debate que vai além das dificuldades enfrentadas pelos diversos segmentos econômicos: a discussão dos critérios de composição do preço da tarifa de ônibus e seus impactos no bolso do consumidor final. O cidadão precisa de transporte público para viver. Parece óbvio, mas não é.

A discussão dos critérios para formação de preços é um dos itens que compõem uma antiga demanda reprimida: o repensamento do modelo de financiamento da mobilidade urbana em todo o país. Serão palavras de ordem a avaliação extremamente técnica dos subsídios, o full disclosure de todos os dados operacionais e financeiros e a colaboração público- privada firme e harmônica. O presidente da Fetranspor estimulou a reflexão sobre a oportunidade de incluir entre os temas das reformas estruturais o transporte urbano. Fica a sugestão para as autoridades responsáveis.

Fonte: Blog Estação Rio

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Cidade chinesa retoma isolamento parcial após voltar a registrar casos de coronavírus

Foram reportadas 21 novas contaminações em poucos dias

 

A cidade de Jilin, que fica na província homônima, foi colocada em isolamento parcial nesta quarta-feira (13) pelo governo da China após um aumento no número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A partir de hoje, as divisas com outras cidades chineses estão fechadas, os transportes públicos estão suspensos e locais públicos – como cinemas, teatros e estádios – estão fechados. Para deixar a cidade, a pessoa precisa comprovar através de teste sorológico, realizado nas últimas 48 horas, que não contraiu o vírus e precisa se comprometer com o auto-isolamento assim que chegar ao seu destino.

Em nota, o governo ainda pediu que as farmácias notifiquem as autoridades sobre cada venda de produtos antivirais e contra a febre. Os restaurantes poderão permanecer abertos, mas com o limite de cinco pessoas sendo atendidas simultaneamente nas mesas – mantendo uma distância de no mínimo um metro entre elas.

Com pouco mais de quatro mil habitantes, a cidade registrou seis novas infecções em menos de 24 horas, somando 21 delas em poucos dias. Por conta disso, o governo também pediu um reforço nas medidas de higienização e também para que os moradores se protejam com máscaras até mesmo em locais fechados.

A província de Jilin, que fica na fronteira com a Coreia do Norte, vem acedendo o alerta nas autoridades chinesas com uma possível segunda onda de contaminações por Covid-19. Isso porque foi detectado um novo foco de infecções em Shulan, uma localidade de 670 mil habitantes.

Na segunda-feira (11), uma equipe de médicos e especialistas foi enviada pela Comissão Sanitária Nacional para Shulan, com o objetivo de trabalhar com o governo local na prevenção e no tratamento do novo coronavírus.

A cidade agora está “na modalidade de controle dos tempos de guerra” após 13 novas contaminações terem sido confirmadas. Segundo o rastreamento, dessas pessoas, outras 2,5 mil podem ter sido atingidas.

A China controlou a pandemia do novo coronavírus, após ser o primeiro país a lidar com a Covid-19. Até o momento, o país conta com 84.018 casos da doença e 4.637 mortes, de acordo com os dados do Centro Universitário Johns Hopkins.

Fonte: Época Negócios

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