Valor milionário de golpe financeiro envolvendo Dudu sobe após auditoria

O valor do golpe financeiro sofrido por Dudu, do Palmeiras, aumentou R$ 4 milhões após avaliação de novos documentos por parte de auditoria contratada pelo jogador. O caso está sob responsabilidade do 15º Distrito Policial de São Paulo, e a Polícia Civil realizou dois mandados de prisão na segunda-feira (9). Thiago Donda, padrinho de casamento do atacante, segue desaparecido.

A auditoria concluiu, a partir de movimentações financeiras sem autorização de Dudu e com assinaturas falsas, que o atacante teve R$ 22.221.192,78 de prejuízo no golpe. Quando os representantes do atleta pediram instauração do inquérito, a quantia parcial era de R$ 18 milhões.

Transferências com assinaturas falsas para Thiago Donda e sua empresa – BWF Assessoria e Agenciamento – estão sob investigações da Polícia. Além disso, o cálculo do valor total também se baseou em juros, encargos e multas por impostos atrasados, cédulas de crédito e transferência de veículos por falsidade ideológica.

Mandados de prisão

Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente da agência do Bradesco, acabou detido nessa segunda-feira (8), em São Paulo. A polícia tem indícios de que ele também esteve envolvido no golpe aplicado em Dudu. A defesa do bancário não quis se pronunciar oficialmente sobre o caso.

Thiago Donda exercia papel de uma espécie de ‘braço-direito’ de Dudu e, inclusive, esteve entre os padrinhos do noivo no casamento do atacante. Procurado pela Polícia, o empresário segue desaparecido. Já sua defesa nega a veracidade das acusações, contesta as cifras e afirma que recorreu à decisão.

“Quanto à possibilidade de se entregar, todas as decisões estão sendo tomadas com base no respeito ao devido processo legal. Estamos recorrendo judicialmente para garantir que a verdade seja reconhecida. Sobre as acusações, Thiago reafirma que é inocente e que sua versão será esclarecida nos autos. A auditoria, contratada, conclui algo que não condiz com a realidade dos fatos e será devidamente contestada no âmbito judicial”, disse Wellington Vieira Martins Jr, advogado de Donda, à Itatiaia.

A assessoria de imprensa de Dudu, por sua vez, informou que o caso está entregue à equipe jurídica do atacante. Cabe destacar que a emissão dos mandados de prisão preventiva de cinco dias ocorreram no final de agosto, dia 21, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

“Os advogados acreditam que as ordens de prisão de Thiago Donda, ex-assessor pessoal do jogador, e Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente do Banco Bradesco e responsável pelas contas bancárias do atleta, na época dos acontecimentos, são reflexo direto do que o inquérito policial apurou até o momento”, diz a nota enviada à GZH.

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Fã processa Deolane Bezerra após perder R$ 1 milhão em apostas online

Uma seguidora da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra entrou com um processo na Justiça após perder R$ 1 milhão em apostas promovidas pela influenciadora em seu Instagram. Segundo informações do site OFuxico, o caso envolve Arianny Rosa Pereira, moradora de Goiás, que afirma ter vendido bens pessoais para sustentar o vício nas apostas.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o processo foi iniciado no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em 2 de setembro, poucos dias antes da prisão de Deolane, que ocorreu como parte da Operação Integration.

Arianny argumenta que as postagens feitas pela advogada e influenciadora em suas redes sociais a levaram a acreditar na confiabilidade das apostas. Como resultado, ela mergulhou profundamente no universo dos jogos, apostando grandes somas de dinheiro e enfrentando perdas significativas.

Arianny Rosa Pereira afirma que o impacto financeiro causado pelas apostas foi devastador. Em seu depoimento, ela detalha que chegou a perder um valor total de R$ 1 milhão ao seguir as recomendações de jogos promovidos por Deolane.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Deolane Bezerra (@dra.deolanebezerra)

Acreditando na legitimidade das apostas divulgadas pela influenciadora, Arianny passou a apostar repetidamente, o que resultou em prejuízos financeiros cada vez maiores.

Ainda segundo Arianny, as publicações de Deolane faziam com que as apostas parecessem uma oportunidade confiável e segura.

A seguidora conta que foi levada a vender bens pessoais para sustentar o vício e continuar jogando, além de precisar quitar dívidas que surgiram como consequência direta dessas apostas. Ela declarou que, em momentos de desespero, acreditava que conseguiria reverter as perdas e recuperar o dinheiro investido, o que nunca aconteceu.

Diante dessa situação, Arianny entrou com uma ação judicial contra Deolane, solicitando uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. Alega que sua confiança nas postagens da influenciadora foi a principal causa de seus problemas financeiros, e que seu vício em apostas foi agravado pela promoção constante de jogos nos perfis de Deolane nas redes sociais.

Deolane Bezerra e repercussão do caso

De acordo com o site OFuxico, o processo traz à tona uma discussão importante sobre a responsabilidade de influenciadores digitais que promovem jogos de apostas. Nos últimos anos, muitos influenciadores têm sido criticados por divulgar plataformas de jogos sem enfatizar os riscos financeiros envolvidos, o que pode levar os seguidores a se envolverem em apostas de maneira irresponsável.

A defesa de Deolane Bezerra ainda não se pronunciou oficialmente sobre o processo. No entanto, especialistas apontam que o caso de Arianny Rosa Pereira poderá estabelecer um precedente importante na relação entre influenciadores digitais e a promoção de produtos e serviços que podem prejudicar financeiramente seus seguidores.

Além do processo de Arianny, Deolane enfrenta outras questões judiciais, incluindo sua recente prisão na Operação Integration. A operação investiga atividades ilícitas ligadas à divulgação de jogos de apostas e lavagem de dinheiro.

O caso de Deolane Bezerra continua a gerar grande repercussão tanto na mídia quanto nas redes sociais, e a ação judicial movida por Arianny é mais um capítulo dessa complexa história.

A expectativa é que o desfecho do caso traga à tona novas discussões sobre a necessidade de regulamentação mais rígida para a publicidade de jogos de apostas online, especialmente por influenciadores com grande alcance nas redes sociais.

Djenifer Henz – Supervisionada por Marcelo de Assis

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Cármen Lúcia destrava ação que pode derrubar candidatura de Marçal

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), ministra Cármen Lúcia, destravou uma ação que pode derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O processo, movido por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, morto em 2021, alega que o atual presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo feito em fevereiro deste ano para pacificar o partido.

O acordo concedia a concessão da vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros no diretório nacional, além da garantia do comando político de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima Rio Grande do Norte. As informações são do jornal O Globo.

Na época, o PRTB passava por uma guerra interna, incluindo trocas de acusações e disputa de poder. Foi quando o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, designou uma pessoa para convocar uma nova eleição com o objetivo de definir o presidente, diretório nacional, comissão executiva e delegados do partido. O indicado para liderar o processo foi o ex-secretário-geral do TSE, Luciano Fuck.

Aldineia alega que, no acordo, ficou definido que ela iria comandar o diretório do partido em São Paulo, o que não ocorreu. Por isso, ela pede a anulação dos atos de Leonardo Avalanche que desrespeitaram o acordo, o que afetaria a candidatura de Marçal, que foi chancelada por uma comissão alinhada a Avalanche.

Com isso, o TSE dá prazo de três dias para que o presidente do PRTB se manifeste sobre o recurso da viúva de Levy Fidelix.

O registro de candidatura de Marçal já foi alvo de três impugnações na Justiça Eleitoral desde o início do mês. As ações alegam que o coach não respeitou o estatuto do partido, que exige seis meses de filiação antes de confirmar um candidato em convenção partidária. No caso dele, foi filiado ao PTRB em 5 de abril e foi confirmado como candidato em 4 de agosto, ou seja, apenas quatro meses depois.

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Cármen Lúcia destrava ação que pode derrubar candidatura de Marçal

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), ministra Cármen Lúcia, destravou uma ação que pode derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O processo, movido por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, morto em 2021, alega que o atual presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo feito em fevereiro deste ano para pacificar o partido.

O acordo concedia a concessão da vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros no diretório nacional, além da garantia do comando político de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte. As informações são do jornal O Globo.

Na época, o PRTB passava por uma guerra interna, incluindo trocas de acusações e disputa de poder. Foi quando o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, designou uma pessoa para convocar uma nova eleição com o objetivo de definir o presidente, diretório nacional, comissão executiva e delegados do partido. O indicado para liderar o processo foi o ex-secretário-geral do TSE, Luciano Fuck.

Aldineia alega que, no acordo, ficou definido que ela iria comandar o diretório do partido em São Paulo, o que não ocorreu. Por isso, ela pede a anulação dos atos de Leonardo Avalanche que desrespeitaram o acordo, o que afetaria a candidatura de Marçal, que foi chancelada por uma comissão alinhada a Avalanche.

Com isso, o TSE dá prazo de três dias para que o presidente do PRTB se manifeste sobre o recurso da viúva de Levy Fidelix.

O registro de candidatura de Marçal já foi alvo de três impugnações na Justiça Eleitoral desde o início do mês. As ações alegam que o coach não respeitou o estatuto do partido, que exige seis meses de filiação antes de confirmar um candidato em convenção partidária. No caso dele, foi filiado ao PTRB em 5 de abril e foi confirmado como candidato em 4 de agosto, ou seja, apenas quatro meses depois.

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Cármen Lúcia destrava ação que pode derrubar candidatura de Marçal

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), ministra Cármen Lúcia, destravou uma ação que pode derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O processo, movido por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, morto em 2021, alega que o atual presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo feito em fevereiro deste ano para pacificar o partido.

O acordo concedia a concessão da vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros no diretório nacional, além da garantia do comando político de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte. As informações são do jornal O Globo.

Na época, o PRTB passava por uma guerra interna, incluindo trocas de acusações e disputa de poder. Foi quando o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, designou uma pessoa para convocar uma nova eleição com o objetivo de definir o presidente, diretório nacional, comissão executiva e delegados do partido. O indicado para liderar o processo foi o ex-secretário-geral do TSE, Luciano Fuck.

Aldineia alega que, no acordo, ficou definido que ela iria comandar o diretório do partido em São Paulo, o que não ocorreu. Por isso, ela pede a anulação dos atos de Leonardo Avalanche que desrespeitaram o acordo, o que afetaria a candidatura de Marçal, que foi chancelada por uma comissão alinhada a Avalanche.

Com isso, o TSE dá prazo de três dias para que o presidente do PRTB se manifeste sobre o recurso da viúva de Levy Fidelix.

O registro de candidatura de Marçal já foi alvo de três impugnações na Justiça Eleitoral desde o início do mês. As ações alegam que o coach não respeitou o estatuto do partido, que exige seis meses de filiação antes de confirmar um candidato em convenção partidária. No caso dele, foi filiado ao PTRB em 5 de abril e foi confirmado como candidato em 4 de agosto, ou seja, apenas quatro meses depois.

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Cármen Lúcia destrava ação que pode derrubar candidatura de Marçal

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TSE), ministra Cármen Lúcia, destravou uma ação que pode derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo. O processo, movido por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, morto em 2021, alega que o atual presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo feito em fevereiro deste ano para pacificar o partido.

O acordo concedia a concessão da vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros no diretório nacional, além da garantia do comando político de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte. As informações são do jornal O Globo.

Na época, o PRTB passava por uma guerra interna, incluindo trocas de acusações e disputa de poder. Foi quando o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, designou uma pessoa para convocar uma nova eleição com o objetivo de definir o presidente, diretório nacional, comissão executiva e delegados do partido. O indicado para liderar o processo foi o ex-secretário-geral do TSE, Luciano Fuck.

Aldineia alega que, no acordo, ficou definido que ela iria comandar o diretório do partido em São Paulo, o que não ocorreu. Por isso, ela pede a anulação dos atos de Leonardo Avalanche que desrespeitaram o acordo, o que afetaria a candidatura de Marçal, que foi chancelada por uma comissão alinhada a Avalanche.

Com isso, o TSE dá prazo de três dias para que o presidente do PRTB se manifeste sobre o recurso da viúva de Levy Fidelix.

O registro de candidatura de Marçal já foi alvo de três impugnações na Justiça Eleitoral desde o início do mês. As ações alegam que o coach não respeitou o estatuto do partido, que exige seis meses de filiação antes de confirmar um candidato em convenção partidária. No caso dele, foi filiado ao PTRB em 5 de abril e foi confirmado como candidato em 4 de agosto, ou seja, apenas quatro meses depois.

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RS registra 188% de aumento nos pedidos de recuperação judicial

No primeiro semestre de 2024, o Rio Grande do Sul registrou 78 solicitações de recuperação judicial — aumento de 188% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 27 pedidos, segundo dados da Serasa Experian. Após o desastre climático, o estado sofre diversas consequências e empresas locais passam por crise.

“O Rio Grande do Sul vive um momento preocupante no cenário econômico, com o maior número de pedidos de recuperação judicial de empresas desde 2019. Esse salto significativo supera os níveis observados durante a pandemia, em 2020, e destaca o impacto devastador das recentes crises climáticas”, explicou Luciano Bravo, principal executivo (CEO) da Inteligência Comercial.

O executivo apontou que o movimento de recuperação judicial está ligado não apenas à enchente histórica de maio deste ano, mas também à tragédia de setembro de 2023, que já havia colocado muitas empresas em situação de vulnerabilidade. Segundo o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações Judiciais, a alta de 188% no Rio Grande do Sul contrasta com o crescimento de 71% registrado na média nacional.

As previsões indicam uma piora ainda maior no cenário econômico do estado nos próximos meses. “Os pedidos de recuperação judicial ocorrem geralmente após um aumento na inadimplência, sendo a etapa que antecede um possível fechamento da empresa”, disse Bravo. Até junho de 2024, mais de um terço das empresas no Brasil (6,9 milhões de CNPJs) enfrentavam algum grau de inadimplência. No Rio Grande do Sul, que ocupa o quinto lugar no ranking nacional de inadimplência, 350,5 mil empresas estavam nessa situação. Apesar disso, o estado tem a segunda menor proporção de empresas inadimplentes em relação ao total de CNPJs, com 24,5%, abaixo da média nacional de 31%.

O número de falências no Rio Grande do Sul também aumentou significativamente. Apenas em junho de 2024, foram registradas 20 falências, a maior quantidade mensal desde 2019. No primeiro semestre de 2024, o estado acumulou 30 falências, superando os totais dos primeiros semestres de 2023 (8) e 2022 (20). Isso reflete o impacto das recentes crises climáticas, que agravaram a situação econômica das empresas locais.

Recuperação Judicial

A recuperação judicial é um processo legal que permite a empresas em dificuldades financeiras reestruturarem-se e evitarem a falência. Através da recuperação judicial, as empresas podem suspender e renegociar parte das dívidas acumuladas, evitando demissões em massa, o não pagamento de dívidas e o encerramento das atividades.

Concordata

A concordata (recuperação judicial, nos termos da Lei) funciona como um acordo entre a empresa e seus devedores, através de um processo judicial em que ambos chegam a um entendimento para ampliar o prazo de pagamento dos débitos.

Falência

Representa uma situação em que uma pessoa, empresa ou um Estado se torna tecnicamente incapaz de pagar as suas dívidas. Juridicamente, é um mecanismo legal por meio do qual pessoas ou outras entidades que não podem pagar dívidas a credores podem procurar alívio de algumas ou de todas as suas dívidas.

Insolvência

É um estado em que se encontra um devedor pessoa jurídica, sociedade anônima ou coletivos, em que suas dívidas superam seus ganhos, logo não é possível arcar com os compromissos financeiros.

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RS registra 188% de aumento nos pedidos de recuperação judicial

No primeiro semestre de 2024, o Rio Grande do Sul registrou 78 solicitações de recuperação judicial — aumento de 188% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 27 pedidos, segundo dados da Serasa Experian. Após o desastre climático, o estado sofre diversas consequências e empresas locais passam por crise.

“O Rio Grande do Sul vive um momento preocupante no cenário econômico, com o maior número de pedidos de recuperação judicial de empresas desde 2019. Esse salto significativo supera os níveis observados durante a pandemia, em 2020, e destaca o impacto devastador das recentes crises climáticas”, explicou Luciano Bravo, principal executivo (CEO) da Inteligência Comercial.

O executivo apontou que o movimento de recuperação judicial está ligado não apenas à enchente histórica de maio deste ano, mas também à tragédia de setembro de 2023, que já havia colocado muitas empresas em situação de vulnerabilidade. Segundo o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações Judiciais, a alta de 188% no Rio Grande do Sul contrasta com o crescimento de 71% registrado na média nacional.

As previsões indicam uma piora ainda maior no cenário econômico do estado nos próximos meses. “Os pedidos de recuperação judicial ocorrem geralmente após um aumento na inadimplência, sendo a etapa que antecede um possível fechamento da empresa”, disse Bravo. Até junho de 2024, mais de um terço das empresas no Brasil (6,9 milhões de CNPJs) enfrentavam algum grau de inadimplência. No Rio Grande do Sul, que ocupa o quinto lugar no ranking nacional de inadimplência, 350,5 mil empresas estavam nessa situação. Apesar disso, o estado tem a segunda menor proporção de empresas inadimplentes em relação ao total de CNPJs, com 24,5%, abaixo da média nacional de 31%.

O número de falências no Rio Grande do Sul também aumentou significativamente. Apenas em junho de 2024, foram registradas 20 falências, a maior quantidade mensal desde 2019. No primeiro semestre de 2024, o estado acumulou 30 falências, superando os totais dos primeiros semestres de 2023 (8) e 2022 (20). Isso reflete o impacto das recentes crises climáticas, que agravaram a situação econômica das empresas locais.

Recuperação Judicial

A recuperação judicial é um processo legal que permite a empresas em dificuldades financeiras reestruturarem-se e evitarem a falência. Através da recuperação judicial, as empresas podem suspender e renegociar parte das dívidas acumuladas, evitando demissões em massa, o não pagamento de dívidas e o encerramento das atividades.

Concordata

A concordata (recuperação judicial, nos termos da Lei) funciona como um acordo entre a empresa e seus devedores, através de um processo judicial em que ambos chegam a um entendimento para ampliar o prazo de pagamento dos débitos.

Falência

Representa uma situação em que uma pessoa, empresa ou um Estado se torna tecnicamente incapaz de pagar as suas dívidas. Juridicamente, é um mecanismo legal por meio do qual pessoas ou outras entidades que não podem pagar dívidas a credores podem procurar alívio de algumas ou de todas as suas dívidas.

Insolvência

É um estado em que se encontra um devedor pessoa jurídica, sociedade anônima ou coletivos, em que suas dívidas superam seus ganhos, logo não é possível arcar com os compromissos financeiros.

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Pagamento de bônus de R$ 6,9 milhões para executivos da SuperVia, por atingir metas, é suspenso pela Justiça

Apesar dos serviços ruins constatado pelos usuários e por um relatório técnico da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp), a SuperVia previa pagamento de um bônus de R$ 6,9 milhões para funcionários de maior escalão por atingir metas operacionais. No entanto, as suas próprias metas de melhoria, a concessionária não havia batido. O documento deixa clara, entre outras coisas, a necessidade de melhorias na malha ferroviária que corta o Rio e outros 11 municípios. Vale lembrar que a concessionária que explora o serviço e está regime de recuperação judicial (processo que permite reorganizar dívidas).

Viagem do medo: Trens perderam 45 mil passageiros, afastados do transporte por medo de confrontos em comunidades do Rio Queda de qualidade: Trens do Rio estão mais lentos, e percentual de elevadores e escadas rolantes diminui nas estações

O relatório técnico produzido pela Agetransp, referente ao funcionamento dos trens entre janeiro e abril de 2024, concluiu, entre outras coisas, aumento no tempo das viagens, diminuição da frota disponível, degradações de estações e a tendência de atrasos no funcionamento do transporte de passageiros. A existência do benefício veio à tona numa decisão do juízo da 6ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), datada do último dia 16 de agosto, que suspendeu pelo menos até dezembro, o pagamento citado.

“Ainda que se suponha que o lançamento desta rubrica na folha de setembro materialize mero provisionamento orçamentário, sem efetiva programação de despesa, é de todo inoportuno que dali conste. A uma, porque, com a máxima vênia, é inadmissível que, em um cenário de insolvência sequaz à expressiva queda de todos os números do negócio, a companhia reconheça que direção e gerência atingiram metas operacionais e desfalque o caixa com plus remuneratório exclusivo a seus executivos”, escreveu o juiz em um trecho do despacho, que também marcou uma audiência de conciliação, com representantes da empresa e do governo do estado, para o dia 9 de setembro.

A mesma decisão também suspendeu, provisoriamente, obrigações assumidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (Tac) que previa, entre outras coisas, reforma das estações de Bongaba, em Magé, na Baixada Fluminense, de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, e da estação Casarão de Japeri, que também fica na Baixada Fluminense.

Condomínio do tráfico na Maré: operação para demolir prédios entre no terceiro dia consecutivo

Quem usa o trem diariamente já constatou, na prática, as conclusões citadas pela Agetransp no relatório. É o caso do gestor de logística Douglas de Assis Mendonça, de 36 anos. Usuário do ramal Gramacho/Saracuruna, ele diz que o serviço prestado pela concessionária não é bom.

— O serviço é péssimo. A gente precisa receber informação. Pagamos a passagem, entramos na estação e não temos informação em tempo real. Não somos informados em tempo real se um trem para ou se há demora — reclamou o passageiro, que é administrador de um grupo WhatsApp destinado a manter os usuários do ramal informados sobre a circulação de trens.

Dados obtidos através da Lei de Acesso à Informação revelam que, só entre janeiro e 7 de maio de 2024, oito composições ferroviárias descarrilaram, uma delas na Pavuna, no último dia 30 de abril, quando passageiros tiveram que andar a pé pela linha férrea. Em 2023, saíram dos trilhos 19 trens. Também nos oito primeiros meses do ano passado, foram suprimidas ou canceladas, 3.233 viagens por motivos não justificados. Significa dizer que, em média, a cada dia, 13 partidas ou viagens foram interrompidas, ou canceladas no período.

Jaé: responsável por apenas 1% das viagens de ônibus, sistema de bilhetagem só vai substituir totalmente o Riocard em fevereiro de 2025, diz prefeitura

Procurada, a SuperVia não explicou quais foram as metas alcançadas para a estabelecer a previsão do pagamento do bônus. Em nota, no entanto, disse que todo o funcionário da concessionária tem o direito trabalhista assegurado de pagamento de remuneração variável, embora a decisão judicial mencione apenas os ocupantes de cargo de maior escalão. Abaixo, a íntegra da nota enviada pela concessionária.

“Todo funcionário da SuperVia tem o direito trabalhista assegurado em contrato de um pagamento de remuneração variável. No ano passado, foi acordado pela empresa junto aos colaboradores que o pagamento relativo ao ano de 2023 seria em setembro/24. O que não irá ocorrer, conforme consta na decisão judicial. Essa remuneração variável ocorre em diversas empresas seja por metas de governança, desempenho, entre outros.

Desvalorização: Valor de imóveis cai e comércio nota redução nas vendas em Vila Isabel, em meio à guerra entre facções do tráfico

Na última sexta-feira, 16, o juiz da Vara Empresarial decidiu que a operação segue normalmente, sem impacto para os passageiros e os salários de agosto e setembro estão garantidos para os colaboradores da empresa. Além disso, o juiz determinou a suspensão de algumas obrigações que a concessionária tinha como: projetos do TAC Acessibilidade, reforma de estações, dentre outras que, realmente, neste momento, tornaram-se inviáveis financeiramente.

A Justiça marcou também uma nova audiência entre Governo do Estado, acionista e SuperVia para o dia 09/09 a fim de definir os próximos passos.

A SuperVia segue confiante na Justiça para poder seguir com a prestação do serviço de forma segura e sem impacto na operação diária e na oferta dos trens. Hoje, a concessionária transporta cerca de 320 mil passageiros/dia, pela segunda maior malha ferroviária do país, com 270 quilômetros e 104 estações, atendendo a 12 municípios.”

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Quem é o ‘Bill Gates’ britânico que desapareceu em naufrágio de iate de luxo

Mike Lynch, um empresário britânico da área de tecnologia, e sua filha Hannah, de 18 anos, estão entre os desaparecidos no naufrágio de um iate de luxo na costa da Sicília, na Itália.

Depois de ter sido cofundador da companhia de tecnologia britânica Autonomy, em 1996, e de ter apoiado várias empresas de tecnologia de sucesso, o empresário foi considerado por alguns como a resposta do Reino Unido ao fundador da Microsoft, Bill Gates.

Uma pessoa morreu e seis estão desaparecidas depois que o superiate de 56 metros chamado Bayesian, vinculado à família de Lynch, afundou em decorrência do mau tempo.

A esposa dele, Angela Bacares, foi resgatada.

A embarcação foi atingida por uma violenta tromba d´água nas primeiras horas de segunda-feira (19/8). As equipes de resgate conseguiram retirar do mar 15 pessoas que estavam a bordo, mas outras seis continuam desaparecidas.

A guarda costeira italiana informou que os mergulhadores encontraram o corpo de um homem, ainda não identificado formalmente, mas as autoridades acreditam se tratar do cozinheiro do iate.

O magnata britânico da tecnologia fez sua fortuna ao vender a Autonomy à gigante americana da computação Hewlett-Packard (HP), em 2011, por US$ 11 bilhões (cerca de R$ 59 bilhões).

Mas uma intensa batalha jurídica relacionada à aquisição pairou sobre Lynch durante mais de uma década.

Em junho, ele foi absolvido na Justiça dos EUA de uma série de acusações de fraude, pelas quais poderia pegar duas décadas de prisão.

Em entrevista à Radio 4, da BBC, em agosto, Lynch disse acreditar que só conseguiu provar sua inocência perante o tribunal americano devido à sua fortuna.

O naufrágio do iate ocorreu no mesmo dia em que foi confirmada a morte do corréu de Lynch no caso de fraude, Stephen Chamberlain. O advogado dele afirmou que seu cliente morreu após ser atropelado por um carro no condado de Cambridgeshire, na Inglaterra, no sábado (17/8).

De Cambridge à Autonomy

Nascido em 16 de junho de 1965, Lynch é filho de uma enfermeira e de um bombeiro — ele foi criado perto de Chelmsford, em Essex, na Inglaterra.

Ele estudou Ciências Naturais na Universidade de Cambridge, onde fez doutorado em computação matemática, e mais tarde ganhou uma bolsa de pesquisa.

Em 1991, Lynch ajudou a fundar a Cambridge Neurodynamics — uma empresa especializada na utilização de detecção e reconhecimento de impressões digitais por computador.

A empresa de tecnologia Autonomy foi criada cinco anos depois, usando um método estatístico conhecido como “inferência bayesiana” no núcleo de seu software.

O rápido crescimento e sucesso da companhia ao longo do final da década de 1990 e início dos anos 2000 fizeram com que Lynch ganhasse vários prêmios e distinções.

Em 2006, ele foi condecorado com a Ordem do Império Britânico (OBE, na sigla em inglês), em reconhecimento aos serviços prestados às empresas do Reino Unido.

Ele atuou no conselho da BBC como diretor não executivo e, em 2011, foi nomeado para o conselho governamental de ciência e tecnologia — aconselhando o então primeiro-ministro, David Cameron, sobre os riscos e oportunidades do desenvolvimento da inteligência artificial.

Após a venda da Autonomy para a HP em 2011 — com a qual acredita-se que Lynch tenha lucrado £ 500 milhões (cerca de R$ 3,5 bilhões) —, ele fundou a empresa de investimentos em tecnologia Invoke Capital.

O fundo de capital de risco investiu na criação da empresa britânica de segurança cibernética Darktrace, em 2013.

Acionista da empresa, Lynch ocupou uma cadeira no conselho da companhia até o início deste ano.

Amigos e família

Lynch e a esposa, Angela Bacares, têm duas filhas, e moram na propriedade Loudham Hall, em Suffolk, na Inglaterra.

Hannah, de 18 anos, também estava no iate que afundou.

O diretor-geral do departamento de Defesa Civil da Sicília, Salvatore Cocina, disse à BBC que Lynch, sua filha e o chef do iate estavam entre os desaparecidos.

A equipe da BBC Verify consultou registros empresariais e descobriu que a propriedade do iate Bayesian está vinculada à família.

Fontes próximas ao incidente confirmaram à BBC que Angela Bacares foi resgatada.

Em paralelo, Stephen Chamberlain, corréu de Lynch no julgamento da Autonomy, morreu após ser atropelado por um carro.

Chamberlain estava correndo em Cambridgeshire. no sábado, quando foi fatalmente atingido pelo veículo.

Venda para a Hewlett-Packard

A Autonomy se tornou bem-sucedida pela capacidade do seu software de extrair informações úteis de dados como telefonemas, e-mails e vídeos.

Em seguida, usaria esses dados para fazer coisas como sugerir respostas a uma operadora de call center ou monitorar canais de televisão em busca de palavras ou temas.

Antes de ser comprada pela HP em 2011, a Autonomy tinha sedes em São Francisco e Cambridge.

Mas o preço de venda foi alvo de escrutínio após a transação, e o valor da Autonomy foi reduzido em bilhões apenas um ano depois.

Em 2018, promotores dos EUA abriram um processo contra Lynch — acusando-o de inflacionar o valor da empresa.

Eles disseram que ele havia ocultado o prejuízo da empresa na revenda de hardware, e também o acusaram de intimidar ou subornar pessoas que manifestaram preocupações.

Lynch disse à Radio 4, da BBC, no início de agosto, que, embora estivesse convencido de sua inocência durante o longo julgamento, ele sentiu que só seria capaz de provar isso perante o tribunal dos EUA devido à sua fortuna.

“Você não deveria precisar de fundos para se proteger como cidadão britânico”, ele afirmou.

“A razão pela qual estou sentado aqui, sejamos honestos, não é só porque eu era inocente… mas porque tinha dinheiro suficiente para não ser destruído por um processo criado para te destruir.”

Ele acrescentou que após a saga jurídica, pretendia “voltar ao que adoro fazer, que é inovar”.

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