Polícia prende Klinger Oliveira, ex-secretário de Celso Daniel

A Polícia Militar prendeu nesta terça-feira de Natal, em Santo André (SP), o ex-vereador Klinger Oliveira Souza, foragido desde novembro de 2017.

Klinger é ex-secretário municipal de Serviços Urbanos e foi condenado com o empresário Ronan Maria Pinto por envolvimento em esquema de corrupção instalado no setor de transportes públicos de Santo André, na gestão do ex-prefeito Celso Daniel (PT), executado a tiros em janeiro de 2002.

Ronan está preso há pouco mais de um ano. Esta denúncia foi a primeira da Promotoria envolvendo a acusação de um esquema de corrupção no governo Celso Daniel.

Fonte: Exame

Publicado em Prisão | Com a tag , , | Deixe um comentário

Camara-e.net pretende iniciar fórum permanente sobre “A segurança do cidadão na era digital”

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) pretende iniciar, ainda este ano, um fórum permanente sobre “A segurança do cidadão na era digital”. Serão realizados seminários e palestras presenciais e digitais para disseminar a importância da assinatura digital, proteção de dados, respeito à privacidade e direito à proteção das informações pessoais. As conferências com especialistas da entidade e convidados serão divulgadas com antecedência e disponibilizadas no site da entidade e no Youtube. A camara-e.net pretende produzir filmes educativos para divulgação nas redes sociais. O objetivo da iniciativa é atingir o maior número de pessoas. A assinatura digital e a proteção de dados são assuntos de segurança nacional, que interessam a todos, tanto ao cidadão diretamente quanto às instâncias de segurança e inteligência do País.

Segundo o presidente da camara-e.net, Leonardo Palhares, um dos projetos prioritários da entidade é disseminar junto aos brasileiros a “cultura da cidadania digital”. Palhares considera fundamental que todos saibam que o compartilhamento, empréstimo, guarda ou qualquer forma de utilização das chaves privadas de certificados digitais por terceiros devem ser vedados. Tratam-se de formas que expõem os seus titulares aos riscos de utilização indevida, contratações e acessos não autorizados, podendo gerar prejuízos de ordem patrimonial e extrapatrimonial e, por fim, quebrar os requisitos mínimos necessários para suportar toda a criptografia e tecnologia empenhadas no processo de geração dos certificados digitais: o segredo e o controle das chaves privadas.

De acordo com Leonardo Palhares, “a identificação inequívoca de pessoas físicas ou jurídicas nas transações eletrônicas, tanto para os contratantes quanto para os contratados, se faz imprescindível para a confiabilidade de uma relação estabelecida em meio remoto. Como exemplo, cite-se que os consumidores se sentem muito mais confortáveis em contratar serviços e produtos de plataformas eletrônicas devidamente identificadas, com mecanismos de contato disponíveis para soluções de problemas e outras tantas informações necessárias para a segurança de uma contratação eletrônica. Portanto, o emprego de assinaturas digitais com certificação digital nos padrões da ICP-Brasil é um importante aliado para a confiabilidade mútua dos contratantes em meio remoto”.

Com o fórum permanente “A segurança do cidadão na era digital”, a camara-e.net objetiva construir uma cultura de cidadania digital. Percebe-se que há pouco conhecimento sobre os efeitos do uso do certificado digital e, principalmente, sobre a relevância da proteção de dados. No Brasil, dado pessoal é aquele “relacionado à pessoa natural identificada ou identificável, inclusive números identificativos, dados locacionais ou identificadores eletrônicos, quando estes estiverem relacionados a uma pessoa” (Decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016). Logo, uma imensidão de dados pode ser considerada pessoal, desde que permita sua correlação a uma pessoa, sendo, portanto, objeto de proteção por parte daqueles que venham a utilizá-la. A identificação de uma pessoa pode se dar mediante apresentação de documentos de identificação civil, dados cadastrais, informações pessoais, características físicas, biométricas, estéticas ou até mesmo de opiniões. Em meio eletrônico, uma boa parte de dados pessoais são fornecidos voluntariamente pelas pessoas, como contrapartida para um serviço ou produto oferecido ou como mecanismo de atribuição de segurança às transações realizadas em meio eletrônico.

As assinaturas digitais (ou certificação digital) nos padrões da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil (instituída pela Medida Provisória nº 2.200-2/2001), são baseadas em chaves criptográficas (chaves públicas – de conhecimento público – e chave privada – de conhecimento e acesso exclusivos do cidadão), de modo que a chave privada, para que os atributos de integridade e autenticidade sejam garantidos, deve ser gerada e controlada exclusivamente por seus titulares. Portanto, a segurança das transações eletrônicas que se utilizam dos certificados digitais depende da manutenção dos atributos mínimos garantidores do não repúdio das assinaturas digitais. Estas, uma vez associadas a dados de identificação de pessoas físicas (ou jurídicas, muito embora as discussões sobre privacidade estejam atreladas às pessoas naturais) passam a ser enquadradas como dados pessoais e, por isto, merecem proteção absoluta, iniciando-se pela guarda, posse e uso exclusivo das mesmas por parte de seu titular.

A camara-e.net participa ativamente das discussões sobre proteção de dados no âmbito do Legislativo para regulamentação das medidas voltadas a proteção do cidadão. A garantia da privacidade e da autoria de atos eletrônicos dos cidadãos está sob avaliação do Congresso Nacional, que atualmente analisa o projeto de lei nº 7.316/2002. O novo regulamento visa substituição da Medida Provisória que instituiu a ICP-Brasil. A entidade considera que, sem prejuízo à apresentação de emendas que visam a defesa do cidadão compete à sociedade e aos parlamentares repisarem a importância do livre arbítrio sob controle dos seus titulares e jamais sob controle de terceiros. A criptografia, a chave privada e a segurança do cidadão em meio eletrônico dependem de sua manutenção no controle de seus atos e de sua vontade. Sem controle e guarda exclusivos das chaves privadas, não há proteção do cidadão contra as interferências de terceiros, de empresas e do Estado.

A camara-e.net vem se posicionando no âmbito do órgão regulador da ICP-Brasil, do qual participa como integrante do colegiado há mais de 10 anos. A entidade, que é a maior associação multissetorial da América Latina e com maior representatividade na economia digital no País, vem reiterando em seus votos, estudos e fundamentações a imprescindibilidade do controle e guarda exclusiva das chaves privadas por seus titulares, buscando a mais rigorosa e estrita confiabilidade das transações eletrônicas e da segurança técnica e jurídica dos titulares de certificados digitais da ICP-Brasil.

Fonte: E-Commerce News

Publicado em Tecnologia | Deixe um comentário

União Europeia, o pior pesadelo do Google, ataca: US$ 5 bi de multa

A gigante de tecnologia Google reviveu um antigo pesadelo nesta quarta-feira. Em Bruxelas, legisladores da Comissão Europeia apresentaram uma decisão sobre o processo antitruste em que a companhia está envolvida, referente à dominância do sistema operacional Android. A companhia foi condenada a pagar uma multa de 5 bilhões de dólares, somando-se a uma outra multa, de 2,8 bilhões de dólares, que a empresa já pagou no ano passado, relativa ao domínio do Google no mercado de buscas de internet. É a maior multa contra empresas de tecnologia da história da Europa.

A Comissão iniciou o processo contra a empresa em 2016, afirmando que o Google abusava de sua posição como desenvolvedor do Android para preservar a dominância no mercado de buscas. Os argumentos são de que o Google requer de fabricantes de smartphones que aplicativos como o browser e mecanismo de buscas sejam padrão no celular, para que essas fabricantes possam contar com acesso a aplicativos e à loja do Google.

A Comissão também alega que a empresa chegou a conceder incentivos financeiros a fabricantes de telefones para que o mecanismo de pesquisas do Google fosse pré-instalado nos aparelhos, dando à empresa uma vantagem injusta, minando a inovação e tolhendo o direito de escolha do consumidor.

A empreitada regulatória é conduzida por Margrethe Vestager, a líder antitruste na União Europeia, conhecida por perseguir empresas que detêm algum tipo de monopólio no continente ou deixam de cumprir legislações tributárias. “Um setor de internet móvel competitivo é muito importante para consumidores e negócios na Europa. Nós acreditamos que o comportamento do Google nega escolha aos consumidores e fica no caminho da inovação”, disse Vestager quando anunciou o processo sobre o Android.

Vestager é uma conhecida pedra no sapato da indústria de tecnologia americana. Microsoft, Google e Intel já pagaram mais de 7 bilhões de dólares em multas na última década. A Apple, fabricante do iPhone, briga por um processo que demanda a devolução de 13 bilhões de dólares para o governo da Irlanda por problemas tributários — uma decisão contestada na justiça até pela cidade de Dublin, que teme perder o posto de destino de instalação de empresas.

Os problemas de Google e de outras empresas no velho continente devem continuar, mas a dúvida a ser respondida hoje é qual vai ser o preço dessa conta. Legalmente, a Comissão não pode exigir mais do que 10% do faturamento da empresa em multas, o que no caso do Google chegaria a quase 10 bilhões de dólares. Mas o problema não se limita a isso: permanecem dúvidas se a empresa será obrigada a parar com a conduta que originou o processo, ou se deverá tomar medidas para reaver a competição prejudicada.

Publicado em Empresas, prejuizos | Deixe um comentário

Rede de farmácia acusa BR Pharma de fraude

A Drogaria Mais Econômica, dona de 35 farmácias no sul do País, tenta fazer com que a Justiça reconheça novas dívidas da Brasil Pharma, rede de drogarias da qual já fez parte. O pedido pode complicar a já difícil situação da empresa, que foi criada pelos sócios do BTG para se tornar a maior do país, mas encontra-se em recuperação judicial, com dívida de R$ 1,2 bilhão. Continue lendo

Publicado em Empresas, prejuizos | Com a tag , , | Deixe um comentário

Netshoes vive uma “American Horror Story” em Wall Street

A Netshoes, varejista online de calçados, artigos esportivos e moda, ensaiou sua abertura do capital diversas vezes. Adiou os planos quando achou que dava para melhorar os resultados antes de estrear na bolsa e também para esperar condições mais favoráveis no mercado financeiro. No início de 2017, seus fundadores, os primos Marcio Kumruian e Hagop Chabab, decidiram que o momento havia chegado e que era hora de pensar grande. Junto com os fundos estrangeiros que são sócios da empresa, resolveram fazer uma oferta de ações na Bolsa de Valores de Nova York — a primeira de uma empresa brasileira exclusivamente no exterior. A operação saiu em abril, mas, a julgar pelo que aconteceu a partir dali, talvez fosse melhor ter esperado um pouco mais. Continue lendo

Publicado em Economia, Empresas, prejuizos | Com a tag | Deixe um comentário

Oi: Depósitos judiciais de R$ 6,3 bilhões “somem” da Oi e empresa é acusada de descontrole

Um novo movimento da Oi chamou a atenção de quem acompanha a conturbada recuperação judicial da companhia. Ao informar que adiaria a divulgação de seu balanço referente a 2017, a empresa anunciou uma “baixa contábil” de R$ 6,3 bilhões em seus ativos, em valores contabilizados como depósitos judiciais. Trocando em miúdos: a operadora divulgava ter R$ 15 bilhões em depósitos, mas agora diz ter notado que são apenas R$ 8,7 bilhões.

O volume que subitamente evaporou do balanço e a falta de explicações para a ginástica contábil são vistos por parte dos acionistas como uma prova do descontrole e da falta de transparência da Oi. A briga interna, que já envolve acusações de desvios e fraudes, ganha, agora, um novo capítulo. Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que é difícil simplesmente perder de vista valores tão vultosos, que são controlados pela área jurídica.

Questionada, a Oi não respondeu se o erro está somente no último balanço ou se é algo que vem se perpetuando nos últimos anos e somente foi notado agora. A empresa também não diz se os valores contabilizados erroneamente nunca foram creditados nas contas de depósitos judiciais ou se foram sacados sem que isso constasse das demonstrações contábeis. Fontes próximas da diretoria da companhia dizem que o caso está sendo tratado internamente como erro, não como fraude, de responsáveis pela área jurídica.

Já o advogado André de Almeida, representante da Associação dos Acionistas Minoritários (Aidimin), diz que a atual gestão “intoxicou” a companhia e que as fraudes “caracterizam verdadeiro modus operandi da administração que, evidentemente, deve ser responsabilizada por seus crimes”.

Queda brusca

Os valores que caíram quase pela metade (o novo balanço será divulgado neste dia 12) contam como ativos da companhia e vinham seguindo uma ascendente regular nos últimos anos. Agora, devem ir para um patamar inferior ao que a operadora dizia ter há cinco anos.

Documento circulado pela empresa diz que só foi possível notar que os mais de R$ 6 bilhões não estavam mais lá por conta do avanço do processo judicial eletrônico, que facilitou a pesquisa de ações nos tribunais, e porque após entrar em recuperação judicial, a Oi conseguiu melhorar o contato dela com os bancos, que passaram a fornecer mais informações sobre as contas de depósitos judiciais. Ou seja: repentinamente, a maior operadora de telecomunicações do país descobriu a tecnologia bancária.

A Oi informa também que o impacto negativo no patrimônio líquido da companhia decorrente destes ajustes será revertido ainda em 2018, por conta de outros ajustes igualmente ligados à recuperação.

Movimentações controladas

Os depósitos em questão são feitos por ordem judicial em processos nos quais a empresa discute a obrigação de fazer um pagamento ou de recolher um tributo. Se o juiz da causa exigir que o depósito seja realizado, para garantir o pagamento ao fim da ação, o dinheiro é colocado em uma conta aberta especificamente para aquele processo, sempre em bancos públicos.

Pela Lei Complementar 151/2015, toda movimentação em contas de depósitos judiciais deve ser feita por meio de ordem judicial ou administrativa. Logo, a empresa é obrigatoriamente notificada, pois as decisões se dão em processos nos quais ela é parte e são publicadas na imprensa oficial. E a notificação inclui seus representantes legais, o que é um detalhe importante, já que a Oi terceiriza sua defesa para centenas de escritórios em todo o Brasil.

O advogado tributarista Igor Mauler Santiago não comenta o caso da tele, mas explica como funciona a atuação de escritórios terceirizados nos casos de ações com depósitos judiciais: “Como só se levanta valores dessas contas mediante decisão, o advogado da causa em questão informa ao cliente sobre qualquer movimentação na conta. Mas a contabilização disso costuma ficar a cargo da própria empresa, que, normalmente, incumbe profissionais do seu próprio departamento jurídico de sacar os valores quando é vitoriosa no processo”.

Um juiz de São Paulo diz estranhar que uma empresa em recuperação judicial “de repente” note que R$ 6 bilhões não estão mais em suas contas. Isso porque todas as decisões que levem a companhia a fazer pagamentos devem passar pelo juízo da recuperação, pois há uma fila de credores a ser obedecida, conforme o plano de recuperação.  Ele explica que há apenas um problema que costuma ocorrer nesse sentido: alguns juízes trabalhistas determinam o levantamento de valores em casos diretamente pelo credor ao fim da ação. Sem levar a questão ao juiz responsável pela recuperação. No entanto, diz ele, isso acontece apenas em alguns casos isolados.

Furos em provisões

A significativa quantia em questão no caso da Oi torna improvável a hipótese de os valores terem sido sacados das contas por causa de condenações recentes, sem o conhecimento do juízo da recuperação da companhia. Ainda que a empresa perdesse todos os processos que previa perder em 2017 e os respectivos valores dessas ações fossem sacados de contas de depósito judicial, a matemática não fecharia.

Ao fazer seu provisionamento para 2017, a companhia publicou que a soma de todas as ações em que é parte e cuja perda seria provável daria R$ 4,8 bilhões. Isso incluindo processos civis, tributários e trabalhistas. A quantia é semelhante ao que foi reservado para, em 2016, pagar por ações cuja perda era provável, na visão da empresa: R$ 4,4 bilhões.

O professor de ciências contábeis Saulo Armos, da Faculdade Brasileira de Tributos e sócio da consultoria Mirar Gestão Empresarial, diz estranhar a alegação de que haja uma dificuldade em contabilizar os depósitos judiciais em balanço. Isso porque é uma operação simples: os depósitos para ações cuja previsão é de demorarem a terminar são contabilizados como ativo não circulante da empresa.

Os depósitos para ações cuja perda é classificada como provável, entram no balanço como ativo circulante. “Uma vez que o processo é perdido, basta anular o passivo da ação com o ativo do depósito”, explica.

“O depósito em juízo é lançado como ativo por ser um direito, e, de acordo com a avaliação dos advogados da empresa sobre a possibilidade de perder a ação, um valor relacionado o processo é colocado no balanço como despesa. Na condenação, ambos se anulam”, simplifica o professor.

Um dos problemas no sistema de provisionamento utilizado nos balanços, diz o advogado Walfrido Warde, é que ele é feito unicamente com base no que dizem os advogados da empresa. Logo, eles estariam comprometidos em fechar as contas da companhia, e não com os acionistas ou a população, que deveriam ser os principais beneficiados pela divulgação dos balanços das companhias abertas.

Função de zelar

As auditorias KPMG e BDO, responsáveis por auditar os balanços da Oi nos últimos anos, alegaram ter compromisso de confidencialidade com o cliente para não responder se já haviam notado problemas nas contas relativas a depósitos judiciais ou se enxergam, no modelo brasileiro, uma real dificuldade de se inteirar sobre tais valores.

Segundo a Comissão de Valores Mobiliárias (CVM), o papel do auditor é proteger os investidores, “na medida que a sua função é zelar pela fidedignidade e confiabilidade das demonstrações contábeis da entidade auditada”.

E de acordo com a norma técnica do Conselho Federal de Contabilidade que regula a atividade, o professional que faz auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.

Sensação de insegurança

A divulgação sobre a mudança na contabilidade e o impacto de R$ 6,3 bilhões, no entanto, não afetou de imediato os investidores de forma geral. No dia seguinte ao anúncio da informação, as ações da empresa subiram 6%, indo de R$ 3,70 para R$ 3,94. No começo de abril, já haviam voltado para R$ 3,81.

Em comunicado para investidores o banco BTG Pactual e o Itaú BBA afirmavam que o adiamento da divulgação de resultados e a mudança em R$ 6,3 bilhões nas contas de depósitos judiciais não impactariam negativamente as ações da empresa.

Já os acionistas minoritários da Oi, reunidos na Aidimin, apontam em sentido contrário. Segundo o advogado André de Almeida o adiamento da divulgação das demonstrações financeiras e a necessidade de ajustes bilionários denota “que a companhia não está sendo corretamente administrada, gerando dúvidas justificadas quanto a veracidade e correção das informações divulgadas ao mercado”.

Segundo ele, a recuperação judicial da companhia depende de os credores terem confiança que a administração da empresa está seguindo pelo caminho acordado. No entanto, a mudança repentina de valores tão vultosos relativos a depósitos judiciais mostraria, diz Almeida, que não há possibilidade dos investidores efetivarem qualquer controle sobre o que ocorre na empresa.

“O descontrole, a falta de transparência e a ausência de acesso a informações fidedignas, considerados em conjunto com as irregularidades já descobertas e a resistência de investigação por parte da administração justificam suspeitas de toda a sorte que, infelizmente, vem sendo comprovadas a cada dia que passa”, afirma o advogado.

A Oi, por meio de nota, diz repudiar os “levianos e sem fundamentos, que não passam de denúncias vazias lançadas irresponsavelmente e de forma recorrente contra a companhia, sua diretoria e mesmo outras pessoas a ela relacionadas”.

A companhia reitera que a mudança no cálculo dos depósitos judiciais não causa impacto no caixa nem no seu Ebitda de rotina, “assim como não há reflexos no plano de RJ [recuperação judicial] nem nos fluxos financeiros utilizados para avaliação da companhia e de suas subsidiárias em recuperação judicial”.

Fonte: Monitor do Mercado/Conjur

Publicado em Sem categoria | Deixe um comentário

Acionistas minoritários pedem que Oi faça acordo de leniência para se proteger

oiEm carta aos conselheiros, a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin), representada pelo escritório Almeida Advogados, afirma que a celebração do acordo é necessária para evitar ou diminuir as sanções que a empresa pode sofrer, de acordo com a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013). Continue lendo

Publicado em Empresas, OI | Deixe um comentário

Rio prevê usar 75% dos royalties de petróleo para cobrir rombo na Previdência em 2018

Mergulhado em um rombo bilionário, o caixa da Previdência do Rio de Janeiro deve ganhar algum fôlego em 2018, graças à maior arrecadação com a produção do petróleo. O estado prevê destinar quase 75% da receita com os royalties para o fundo que paga as aposentadorias e pensões dos servidores públicos estaduais, o Rioprevidência.

Continue lendo

Publicado em Rio de Janeiro | Com a tag , , , , , , , | Deixe um comentário

Wesley Batista deixa a carceragem da PF em São Paulo

O empresário Wesley Batista, um dos donos da J&F, deixou a carceragem da Polícia Federal (PF) em São Paulo na madrugada desta quarta-feira (21). Ele e o irmão Joesley tiveram a prisão preventiva substituída por medidas cautelares, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Joesley, porém, segue preso porque existe um segundo mandado de prisão contra ele.

Continue lendo

Publicado em Lava Jato | Deixe um comentário

(Des) Respeito ao Acionista

André de Almeida Rodrigues*

Lupus est homo homini lúpus, ou “o homem é o lobo do homem” já afirmava o brocardo popularizado por Thomas Hobbes, ao tentar racionalizar a necessidade de um governo (e, portanto, de regras estáveis) para permitir o convívio social, evitando que os indivíduos mutuamente se destruam na busca de seus próprios interesses. Continue lendo

Publicado em OI | Deixe um comentário