‘Expedição água’: cidades ao redor da nascente do Rio Paraíba do Sul não possuem tratamento de esgoto

Aproximadamente 90% dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul não têm tratamento sanitário e despejam pelo menos 1 bilhão de litros de esgoto puro, in natura, no leito do rio. Confira o primeiro episódio da série.

A Expedição água começou na nascente do Rio Paraíba do Sul, no Estado de São Paulo. Nos primeiros 300 quilômetros da viagem, foi possível perceber que as cidades ribeirinhas não possuem ou possuem muito pouco tratamento de esgoto.

Na cidade de Queluz, por exemplo, apenas 40% dos dejetos são tratados antes de serem lançados na água. Em Cruzeiro, praticamente não há tratamento.

A nascente está na cidade de Areias, que não tem estação de tratamento de esgoto. Os detritos são encanados e jogados diretamente em um dos afluentes.

O Rio Paraíba do Sul nasce como Rio Paraitinga. Aproximadamente 90% dos municípios da Bacia do Paraíba do Sul não têm tratamento sanitário e despejam pelo menos 1 bilhão de litros de esgoto puro, in natura, no leito do rio. As informações são do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do rio.

Quem vive na região reclama da falta de tratamento.

“Quando o sol está muito quente, não é fácil aguentar não. Fede mesmo. Uma catinga muito forte”, contou um morador que vive ao lado do rio.

Expedição

Para ver de perto os problemas associados à falta de esgotamento e à qualidade do abastecimento no estado, os repórteres Alberto Fernandez e Chico Regueira vão mostrar no Bom Dia Rio, RJ1 e RJ2 qual é o percurso da água que sai nas torneiras da população fluminense.

A série especial começou nesta segunda-feira (27), numa viagem que teve início no alto da Serra da Bocaina, em São Paulo, onde fica a principal nascente do Rio Paraíba do Sul.

A maior parte do caminho será percorrida pela Rodovia Presidente Dutra, a mais importante do Brasil, que liga o Rio a São Paulo. O Rio Paraíba do Sul margeia longos trechos da estrada.

Muitas cidades e muito esgoto depois, a equipe de reportagem chegará à Usina Elevatória de Santa Cecília, em Barra do Piraí, onde ocorre a transposição de águas do Paraíba do Sul para o Rio Guandu.

Nos próximos capítulos, a equipe de reportagem também vai mostrar a Estação de Tratamento da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que abastece milhões de pessoas no Rio e na Região Metropolitana do estado.

Vão ser 900 quilômetros de estrada e, durante o percurso, os repórteres vão mostrar onde começam os problemas na qualidade da água oferecida à população.
Fonte: G1

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Cinco meses após manchas de óleo surgirem no litoral, governo não sabe qual é a origem da poluição

Cinco meses depois do surgimento das primeiras manchas de óleo, diferentes órgãos do governo federal ainda tentam esclarecer qual foi a origem do desastre ambiental que atingiu praias de nove estados do Nordeste e dois no Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro). Tanto as investigações da Marinha e quanto os esforços da Polícia Federal ainda não chegaram a uma conclusão.

O Ibama afirma que 1.004 localidades foram atingidas desde 30 de agosto, de acordo com o balanço mais recente. A situação atual é diferente do pico do desastre, quando grandes manchas de óleo atingiram corais, afetaram a vida de animais marinhos e chegavam às praias misturando-se à areia, trazendo risco à saúde de voluntários que recolhiam o material com as mãos.

Agora, segundo o Ibama, 56% das localidades (570 pontos) estavam limpas até 21 de janeiro; 43% (ou 434) tinham registros esparsos, e nenhum ponto apresentava mais de 10% de poluição a cada 1 km analisado.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o porta-voz da Marinha afirmou que investigações não têm “dias para acabar. Nem ano”.

“Em conjunto com a Polícia Federal, ainda permanecemos levantando dados. O suspeito não quer dizer indiciado. Estamos numa fase ainda de apuração dos dados. Temos alguma dificuldade de obtenção de documentos em função de acordos internacionais de onde o navio atraca”, disse o porta-voz ao JN.

Operação Mácula e navio Bouboulina

Quando a operação Mácula, da Polícia Federal, desencadeada em 1º de novembro (63 dias após os primeiros registros) apontou o navio grego Bouboulina como principal suspeito, o caso parecia se encaminhar para uma solução.

Entretanto, o relatório da empresa HEX Tecnologia, que embasou a operação, apresentava inconsistências. A petroleira grega Delta Tankers, proprietária do navio-tanque Bouboulina, afirmou na época que “não há provas” de que a embarcação seja responsável pelo incidente. Segundo a Delta Tankers, o Bouboulina descarregou a carga completa de petróleo na Malásia.

“Não há provas de que o navio tenha parado, realizado qualquer tipo de operação STS [transferência de um navio para o outro], vazado, desacelerado ou desviado da rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, diz o texto da Delta.

O G1 entrou em contato com a Polícia Federal em Brasília e no Rio Grande do Norte e, desde 16 de janeiro, aguarda uma resposta sobre as investigações.

A Marinha

Em nota, a Marinha disse ao G1 que segue trabalhando em diversas linhas de investigação, com apoio do Ibama, da Polícia Federal, da Agência Nacional do Petróleo, agências e órgãos nacionais e estrangeiros, iniciativa privada, além de contar com peritos e pesquisadores da área científica e acadêmica.

Segundo a instituição, foi determinada uma área de investigação com base nos estudos oceanográficos das correntes marítimas e com isso, a Marinha reforçou que as linhas de investigação são:

Afundamentos recentes ou antigos de navios
Derramamento (acidental ou intencional) durante manobra ship-to-ship ou trânsito de navios petroleiros
Descarte irregular de tambores de óleo encontrados nas praias do Nordeste
Em entrevista à TV Globo, Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha, apontou que os investigadores fizeram três pedidos de cooperação jurídica internacional, mas sem uma resposta concreta dos donos do navio suspeito.

>“Em conjunto com a Polícia Federal, ainda permanecemos levantando dados. Temos com alguma dificuldade de obtenção de documentos em função de acordos internacionais onde o navio atraca, mas nós fazemos as devidas investigações. Sem dia para terminar nem ano nem século. O que for necessário, a Marinha vai se debruçar sobre isso”, afirmou Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha.
Na nota enviada ao G1, a Marinha ressaltou que mantém parcerias na busca por soluções. “As investigações prosseguem com apoio de instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras. Cabe ressaltar que todos os recursos disponíveis e esforços estão sendo empregados para identificar as circunstâncias e a fonte causadora desses crimes” , informou a Marinha.
Fonte: G1

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Mais de 100 cidades estão em situação de emergência após chuvas em MG, diz Defesa Civil

Segundo o coordenador adjunto do órgão, decreto será publicado na manhã desta segunda (27).

Subiu para 101, nesta segunda-feira (27), o número de cidades em situação de emergência em Minas Gerais por conta das chuvas, de acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Flávio Godinho.

Ainda segundo a Defesa Civil, o decreto será publicado em uma edição extra do Diário Oficial do Governo de Minas Gerais nesta manhã.

A medida vale por 180 dias e possibilita ações mais céleres para a recuperação dos estragos e auxílio à população. Todos os órgãos estaduais estão autorizados a atuar nos trabalhos sob coordenação da Defesa Civil de MG.

Até o momento, o órgão confirmou a morte de 44 pessoas no estado, registradas entre sexta-feira (24) e domingo (26). Entre as vítimas estão crianças e bebês. Dezenove pessoas continuam desaparecidas. A maior parte das ocorrências está relacionada a risco geológico, como deslizamentos e soterramentos.

No fim de semana, quando 47 cidades estavam sob o decreto estadual, foi solicitado ao governo federal o reconhecimento do estado de emergência. O Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Gustavo Canuto, esteve em Belo Horizonte neste domingo e disse que os atingidos pela chuva devem ter antecipação do Bolsa Família e do saque do FGTS.

Nesta segunda-feira (27), uma portaria publicada no Diário Oficial da União reconheceu a situação de emergência em decorrência das chuvas intensas nos 47 municípios. Canuto prometeu que o governo federal vai disponibilizar R$ 90 milhões para atender às demandas relacionadas às fortes chuvas em Minas Gerais.

Pontos de doação

Defesa Civil, Servas e Cruz Vermelha fazem campanha para arrecadação de donativos para os mais de 13 mil desalojados e 3.354 desabrigados em todo o estado após as fortes chuvas.

Principalmente: Produtos de limpeza e de higiene pessoal, água mineral, fraldas, alimentos não perecíveis, colchões e roupas íntimas.

As doações devem ser entregues nos seguintes locais:

  • Ponto de apoio da Cruz Vermelha: Avenida Úrsula Paulino, 1555, Bairro Betânia;
  • Sede da Cruz Vermelha: Alameda Ezequiel Dias, 427, Centro;
  • Servas: Avenida Cristóvão Colombo, 683, Funcionários;
  • Todos os batalhões do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar em MG.

    Fonte: G1

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Bolsonaro ajuda a aproximar Relógio do Juízo Final do apocalipse

Cientistas apontam risco recorde de aniquilação, e política ambiental brasileira é citada

A humanidade está mais próxima da aniquilação em 2020 do que em qualquer outro momento desde 1947, quando um grupo de cientistas americanos criou o famoso Relógio do Juízo Final.

Pela primeira vez, o Brasil é citado como colaborador da situação, devido à política ambiental do governo Jair Bolsonaro.

O dispositivo teve seu horário acertado nesta quinta (23), passando de dois minutos para a meia-noite para apenas 100 segundos da hora fatal —as 12 badaladas indicariam o apocalipse, na metáfora criada pelo prestigioso Boletim dos Cientistas Atômicos.

Historicamente, o Relógio mede o risco de uma guerra nuclear, mas desde 2007 ele também contempla a mudança climática e seus efeitos. Avanços tecnológicos perigosos também entram na conta, como neste ano.

Os dois minutos para a meia-noite, ?em vigor desde 2018, eram o pior nível histórico, só registrado antes em 1953, após Estados Unidos e União Soviética testarem suas bombas de hidrogênio.

“A humanidade continua a enfrentar dois riscos existenciais simultâneos —guerra nuclear e mudança climática—, que são ampliados por uma multiplicador de ameaças, a guerra cibernética de informação, que mina a habilidade da sociedade em responder”, diz o comunicado.

Ao listar os problemas na área ambiental, o Boletim citou nominalmente o Brasil. “No ano passado, alguns países agiram para combater a mudança climática, mas outros, incluindo os Estados Unidos, que deixaram o Acordo de Paris, e o Brasil, que desmantelou políticas que protegiam a floresta amazônica, deram vários passos para trás.”

A questão ambiental é um nó para a imagem externa do Brasil desde que Bolsonaro assumiu, prometendo acabar com reservas indígenas e facilitar a exploração promovida pelo agronegócio. Na conferência das Nações Unidas sobre o clima, em Madri, o governo trabalhou para o fracasso de iniciativas conservacionistas.

Além disso, incêndios de grandes proporções na temporada de seca na Amazônia acabaram sendo usados como munição por países como a França para acusar o Brasil de ser o grande vilão no setor no mundo. A despeito de exageros de lado a lado, a imagem colou.

Investidores têm questionado a política de Bolsonaro para a área, e o ministro Paulo Guedes (Economia) acabou sendo obrigado a falar sobre ambiente durante um debate econômico no fórum de Davos (Suíça), nesta semana.

O Boletim citou o fracasso em Madri, a elevação da emissão de gases do efeito estufa e uma série de eventos extremos, como incêndios de grandes proporções “do Ártico à Austrália”, como evidências de que o mundo está, simbolicamente, mais perto de seu fim do que nunca.

Mas essa é só parte da história. Em 2019, houve um aumento significativo no risco de um embate com armas nucleares com a decisão norte-americana de deixar um dos principais acordos de limitação de mísseis do fim da Guerra Fria com a Rússia.

“Nos últimos dois anos nós vimos líderes influentes descartar os mais efetivos métodos para lidar com ameaças complexas, acordos internacionais”, afirma o texto.

Moscou, por sua vez, acelerou o programa de mísseis hipersônicos, armas que prometem trazer destruição muito mais rapidamente ao adversário caso sejam usadas.

A disputa entre Irã e EUA, que chegou quase ao paroxismo de uma guerra no começo deste ano, viu o regime dos aiatolás abandonar na prática as limitações do acordo nuclear que visava impedi-lo de obter a bomba. E a Coreia do Norte continua sendo uma interrogação quando o assunto é desarmamento atômico.

Hoje, Rússia e EUA têm os maiores arsenais nucleares do mundo, herança da corrida que disputaram durante a Guerra Fria encerrada em 1991 —ano em que o Relógio teve seus ponteiros na posição mais distante da meia-noite apocalíptica, 17 minutos para meia-noite. Cada país tem cerca de 1.700 ogivas operacionais.

Os franceses e os chineses vêm atrás, com cerca de 300 armas nucleares cada um. “Se a China decidir aumentar seu arsenal para o nível da Rússia ou dos EUA, um desenvolvimento que antes era considerado improvável, mas agora está sendo debatido, o cálculo de dissuasão ficará mais complicado, deixando a situação mais perigosa”, afirmam os cientistas.

Temperando tudo, há a revolução tecnológica das novas formas de comunicação, que foi acompanhada por um esforço renovado de governos em espalhar mentiras. Inteligência artificial, fake news, a introdução dos deepfakes e outras táticas são vistas com preocupação. “As campanhas de desinformação semeiam desconfiança nas instituições e entre as nações”, afirma o Boletim.

O grupo faz uma série de sugestões para reverter o curso atual:

– Área nuclear: retomada das negociações e acordos entre EUA e Rússia, volta do Tratado de Forças Nucleares Intermediárias, ampliação dos limites do acordo Novo Start, discussão sobre a militarização do espaço, debate sobre armas avançadas e restrição às intenções bélicas do Irã.

– Ambiente: países precisam aderir de fato aos parâmetros do Acordo de Paris, cidadãos americanos precisam cobrar mudança de posição do governo Trump e exigir a volta aos pactos.

– Tecnologia: é preciso criar normas internacionais que penalizem e disciplinem o uso da ciência e da informação, sob risco de erosão das democracias.

O Boletim foi formado em 1945 por pesquisadores da Universidade de Chicago que haviam participado do Projeto Manhattan, a criação da bomba atômica americana.

Dois anos depois, alarmados com as possibilidade de o novo armamento ser utilizado em um conflito entre Estados Unidos e União Soviética, eles criaram o Relógio como forma de alertar a comunidade internacional de riscos. Hoje, 20 cientistas fazem parte do quadro que ajusta o horário.
Fonte: Folha de São Paulo

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Guedes diz em Davos que “a pior inimiga do meio ambiente é a pobreza”

Para o ministro da Economia, as pessoas destroem o meio ambiente porque “têm fome”

Em uma reunião do Fórum Econômico Mundial pautada pela ameaça das mudanças climáticas e chamada informalmente de “Davos Verde”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira aos participantes que “a pior inimiga do meio ambiente é a pobreza”.

Segundo ele, se não há oportunidades de geração de renda, as pessoas destroem o meio ambiente porque “têm fome”. “É um problema complexo, não há solução fácil”, afirmou o ministro.

Em uma sessão cujo tema eram tendências e desafios da manufatura avançada, Guedes mencionou o aviador Alberto Santos Dumont — cujo voo inaugural do 14 Bis ocorreu em 1906 — como símbolo de que o Brasil também pode sem bom em inovação.

>”Os brasileiros inventaram o avião. Nós temos Santos Dumont”, disse.

A discussão no painel em que estava o ministro girou em torno das transformações tecnológicas e seus impactos para a indústria e para o mundo do trabalho. Para o ministro, o Brasil “está um pouco atrás, para não dizer muito atrás, nessa discussão”.

No entanto, segundo ele, o processo de inovação é hoje mais descentralizado e o país tem uma “grande chance” com a quarta revolução industrial.

Para ilustrar, fez uma comparação com Israel. “Eles têm tecnologia, mas não têm escala. Nós temos escala”, disse Guedes. “Nós podemos recuperar o tempo perdido se avançarmos em educação e estivermos conectados.”
Fonte: Valor Econômico

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Deputados vão votar na quarta-feira se enviam artigos de impeachment de Trump para o Senado

A líder da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, afirmou em uma reunião que colocará o envio dos artigos de impeachment para julgamento de Donald Trump para o Senado em pauta na quarta-feira (15)

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos vai votar na quarta-feira (15) algumas questões formais de como enviará as acusações contra Donald Trump para o Senado, determinou a presidente da casa, Nancy Pelosi. Ela afirmou isso em uma reunião privada, relatada pela agência Reuters e jornais americanos.

Com a votação na quarta-feira (15), inicia-se o processo para que o julgamento no Senado. A ideia é nomear uma equipe de deputados que vão fazer a acusação contra Trump. De acordo com o “The New York Times”, no fim da própria quarta, eles vão cumprir o ato protocolar de levar os artigos até o prédio do Senado –ou seja, farão uma apresentação formal.

Trump sofreu um impeachment na Câmara no dia 18 de dezembro, mas, pelas regras dos EUA, ele não é afastado do cargo –isso só acontecerá caso o Senado o considerar culpado.

Pelosi ainda não enviou o processo para o Senado, que é controlado pelo Partido Republicano, o mesmo do presidente Trump.

Trump sofreu impeachment em dezembro por abuso de poder, ao pressionar o governo da Ucrânia para anunciar que iria investigar Joe Biden, um pré-candidato do Partido Democrata. Além disso, os deputados também consideraram que o presidente obstruiu o Congresso.

Pelosi demorou propositalmente para enviar as acusações para o Senado em uma tentativa de fazer com que novas testemunhas fossem ouvidas.

O líder do Senado, Mitch McConnell, é um aliado de Trump, e considera que ouvir novos depoimentos prejudica o presidente.

Dificilmente o Senado começará o procedimento ainda nesta semana –há inclusive novos senadores que tomarão posse e outras formalidades para serem completas.

Espera-se que Trump seja inocentado no Senado –os republicanos dominam a casa, e, para tirar o líder do Executivo do cargo são precisos dois terços dos votos.

O presidente nega ter pressionado a Ucrânia ou ter obstruído o Congresso. Ele classifica o impeachment que ele sofreu como uma tentativa dos democratas para atrapalhar sua reeleição neste ano.
fonte: G1

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Trump cogita declarar “emergência nacional” para erguer muro do México

Na noite desta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará um pronunciamento em rede nacional de televisão para falar sobre a crise enfrentada pelo país na fronteira com o México. Continue lendo

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Dissolução da Fetranspor pode causar prejuízos à população, avaliam juristas

Da Redação

A dissolução da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), requerida pelo Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), pode gerar o caos para o setor, responsável pelo deslocamento diário de mais de 8 milhões de pessoas. Para o Legal Counsel & Compliance Officer e coordenador do LL.M em Global Compliance da Universidade Candido Mendes, Rafael Souza, se for concretizada, a extinção da Fetranspor vai gerar uma incerteza, um limbo jurídico. “As dúvidas que ficam são: quem vai cuidar do RioCard, das isenções, do sistema de bilhetagem eletrônica? Extinta a Fetranspor o que vem em seguida? Há muitas possibilidades no ar”, argumenta Souza. Continue lendo

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Eletrobras adere a acordo de leniência da Odebrecht e receberá R$ 161,8 mi

A Eletrobras será ressarcida em R$ 161,879 milhões após adesão ao acordo de leniência entre o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União e a Odebrecht, com interveniência da Advocacia Geral da União, no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Continue lendo

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Polícia prende Klinger Oliveira, ex-secretário de Celso Daniel

A Polícia Militar prendeu nesta terça-feira de Natal, em Santo André (SP), o ex-vereador Klinger Oliveira Souza, foragido desde novembro de 2017.

Klinger é ex-secretário municipal de Serviços Urbanos e foi condenado com o empresário Ronan Maria Pinto por envolvimento em esquema de corrupção instalado no setor de transportes públicos de Santo André, na gestão do ex-prefeito Celso Daniel (PT), executado a tiros em janeiro de 2002.

Ronan está preso há pouco mais de um ano. Esta denúncia foi a primeira da Promotoria envolvendo a acusação de um esquema de corrupção no governo Celso Daniel.

Fonte: Exame

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